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Capital

Com novo nome, Polícia Municipal vai abrir 350 vagas para concurso

Solenidade inaugura nova nomenclatura para os guardas com entrega de armas para 260 profissionais formados pela polícia civil e federal

Izabela Sanchez e Bruna Pasche | 23/10/2018 09:47
Guardas durante solenidade de lançamento do nome "Polícia Municipal" (Henrique Kawaminami)
Guardas durante solenidade de lançamento do nome "Polícia Municipal" (Henrique Kawaminami)

A Guarda Municipal passa a se chamar, agora, Polícia Municipal, após projeto de lei aprovado na Câmara de vereadores em Campo Grande. Em solenidade nesta terça-feira (23) no comando da Guarda, 260 guardas recebem armamento. Divididos em duas turmas, os guardas foram instruídos pela polícia civil e pela polícia federal.

Na Capital, 102 guardas já atuam com armamento. O equipamento foi doado pela polícia militar, e as armas devem ser distribuídas gradativamente. Hoje, os profissionais já estão aptos para utilizarem os modelos 38, 380 e calibre 12. A partir de hoje, metade do efetivo dos policiais municipais poderão trabalhar armados.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) declarou que espera que o uso das armas não seja necessário. Agora, afirmou, vai haver igualdade no combate ao crime. Marquinhos comentou que os profissionais precisam das armas para a segurança. O prefeito também afirma que pretende abrir um concurso com 350 vagas para novos guardas. Conforme explicou, o processo seletivo foi autorizado no primeiro semestre. A expectativa é que o edital seja lançado até o final do ano, para que as provas sejam aplicadas no ano que vem.

Presidente do sindicato dos policiais municipais de Campo Grande, Hudson Bonfim afirma que a mudança na lei traz benefícios para a cidade, pois permite captação de verba federal. “Nós conseguiremos receber verba da loteria federal e alguns impostos, recursos investidos na nossa segurança pública”, comentou.

Para ele, a polícia municipal já realiza o trabalho da polícia militar, mas, muitas vezes, não é respeitada pela população. “O armamento não é pra gente conseguir respeito da população e sim para a nossa própria segurança porque a gente também lida com assalto e bandidos armados”, declarou.

Autor do projeto, o vereador Ederson Fritz (PSD) afirma que a mudança de nome habilita os guardas para realizarem o trabalho que já fazem. Além disso, comentou, a mudança auxilia a segurança pública de forma geral, pois atrai mais recursos.

Secretário municipal de segurança pública, Valério Azambuja contou que, a partir de janeiro, também haverá mudanças nas fardas e nas viaturas da guarda, para que se diferenciem da polícia militar. De acordo com o secretário, a previsão é de R$ 300 mil de investimento para a Polícia Municipal.

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