Preço da carne "não importa" e fila no açougue é certeza em Dia dos Pais

Reunir a família em casa para um churrasco com uma cervejinha é uma das opções mais comuns para comemorar o Dia dos Pais. Prova disso são as filas dos açougues neste domingo (10) e também na véspera (9).

A poucas horas da família toda chegar em casa, o eletricista Ésio Santos de Souza, 68, foi ao supermercado Pires, no Bairro Tiradentes, garantir a carne que vai assar na brasa. Ele prefere ponta de costela, mas considera escolher um corte de melhor preço se o valor do favorito não agradar o bolso.

O eletricista tem três filhos e sete netos. Faz questão da presença de todos para comemorar. "Sou pai duas vezes. Já é tradição lá em casa. Vai ter churrasco e a famosa cervejinha", conta, animado.

Quem estava na mesma fila era Vandenilson Canderalário, 43, pai de dois rapazes. Ele iria comprar carne, mas não para fazer churrasco. A ideia é fazer um almoço "igual aos dos fins de semana". Sobre o preço da carne, acha que subiu um pouco. "Mas fazer o quê? É Dia dos Pais", comenta.

Já o auxiliar de estoque Luis Souza, 33, e o sogro Antonio Vitor, 60, se livraram da fila mais cedo. Ao saírem do caixa carregando as carnes que iriam assar, o genro falou da expectativa para hoje. "Vai ser na casa dele, aquele churrasquinho. Meu pai já é falecido, mas tenho o sogro, que é como um pai", diz.

Luis e Antonio disseram ainda que o frio não atrapalha a tradicional reunião do Dia dos Pais porque "perto da churrasqueira, esquenta".

Gerente do Pires, Edilson Santos espera movimento grande, pelo menos, até as 13h. Ele explica que a estratégia de vendas do supermercado foi colocar em promoção os cortes que mais saem na data comemorativa.

Véspera - O Mercado Municipal de Campo Grande estava cheio no sábado, com gente adiantando a compra do que vai ser devorado no almoço de hoje.

Trabalhadora do setor administrativo de um dos açougues do local, Najla Dib observou que o movimento já havia dobrado em comparação aos dias da semana. Os melhores cortes, com preços na faixa dos R$ 38 o quilo, são a preferência.

“A procura por carne sempre aumenta quando tem feriados e dias festivos, principalmente em suas vésperas. Aqui, a procura dobrou e amanhã deve ser maior do que hoje. As pessoas estão vindo aqui procurar carnes para assar e fazer caldos, por conta do frio. Temos notado que a procura está sendo por carnes de primeira, como picanha e ponta de costela”, disse.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.