Comandante da PM avisa que quem fizer "rolezinho" vai quebrar a cara
Mesmo em férias e a quilômetros de distância da Capital, o comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, está “antenado” nas redes sociais e por dentro do polêmico movimento “rolezinho”, que inclusive já causou pânico nos centros comerciais de São Paulo. “Eles vão quebrar a cara se quiserem fazer algo aqui (no nosso Estado)”, avisa o comandante.
Marcado para o dia 26 de janeiro, o movimento pretende reunir milhares de pessoas no Shopping Campo Grande e falar sobre “o racismo e a criminalização da pobreza”. “Ontem mesmo entrei em contato com outros comandantes para organizarmos o nosso planejamento. Os protestantes vão se decepcionar se pretenderem fazer alguma coisa”, afirma o comandante.
Da mesma maneira, o responsável pela tropa de choque da PM, o major Marcos Paulo Gimenez fala sobre as ações. “Ficaremos de prontidão no quartel para empregar o efetivo a qualquer momento. E agiremos com base no planejamento, estamos muito preparados”, diz o major.
Até o momento, dos 2,4 mil convidados para participar do movimento, pouco mais de 200 confirmaram presença. Na Capital paulista, o problema ocorreu quando jovens da periferia aproveitaram o evento para realizar um verdadeiro arrastão nos locais por onde passavam. Vários estabelecimentos recorreram à Justiça e obtiveram liminares para impedir a entrada de adolescentes desacompanhados.
Houve até caso de confronto, com disparos de gás de efeito moral e balas de borracha, entre a Polícia Militar e os participantes dos rolezinhos. A organização do evento é da Maria Combativa.
Sem mais detalhes, a assessoria do shopping, diz que o centro comercial "está adotando todas as medidas para garantir a segurança dos clientes, lojistas e colaboradores".