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Economia

Dólar cai para R$ 5,87 e Bolsa sobe 1,05% com tensão entre EUA e China

Mercado financeiro reage a tarifa de 125% aplicada pelos chineses sobre produtos americanos

Por Gustavo Bonotto | 11/04/2025 19:30
Dólar cai para R$ 5,87 e Bolsa sobe 1,05% com tensão entre EUA e China
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista caiu para R$ 5,87 nesta sexta-feira (11), após desvalorização de 0,46%, com influência positiva sobre países emergentes, enquanto a Bolsa de Valores subiu 1,05% em São Paulo, puxada por commodities e sinalizações do Banco Central dos Estados Unidos, em resposta à escalada da guerra comercial com a China.

A cotação do dólar iniciou o dia em queda, atingindo R$ 5,82 por volta das 9h30, subiu até R$ 5,91 às 10h30, com a abertura do mercado nos Estados Unidos, e se estabilizou à tarde na faixa de R$ 5,87. Apesar do recuo no dia, a moeda norte-americana acumula alta de 0,61% na semana e de 2,89% no mês. Em 2025, registra queda de 5%.

O Ibovespa encerrou o dia aos 127.682 pontos, revertendo a queda de 0,13% da manhã. O índice acumulou valorização de 0,34% na semana. O avanço foi impulsionado por dois fatores principais: a alta de cerca de 2% nos preços internacionais do petróleo e declarações de membros do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), indicando prontidão para intervir em distorções do sistema financeiro. O movimento levou à recuperação das bolsas norte-americanas e refletiu positivamente no Brasil.

A queda da moeda americana e a alta do Ibovespa ocorreram após a China anunciar nova tarifa de 125% sobre produtos norte-americanos, com início neste sábado (12), como reação às medidas protecionistas dos Estados Unidos.

No cenário interno, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o IPCA subiu 0,56% em março, dentro das expectativas do mercado. Foi o maior índice para o mês desde 2023, mas representa desaceleração em relação a fevereiro, quando os preços subiram 1,31%.

No acumulado de 12 meses, a inflação atinge 5,48%, acima do teto da meta do Banco Central, que é de 4,50%.

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