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Capital

Comissão é formada para atender reivindicações de técnicos de radiologia

Alan Diógenes | 06/04/2015 15:50
Cerca de 20 técnicos ocupam à frente da prefeitura em forma de protesto. (Foto: Alcides Neto)
Cerca de 20 técnicos ocupam à frente da prefeitura em forma de protesto. (Foto: Alcides Neto)

Após 70% dos 59 técnicos de radiologia paralisarem as atividades pedindo melhores salários e condições de serviço, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou uma comissão foi criada para elaborar a proposta de reajuste salarial, além da implantação de um novo plano de cargo e carreira. Também afirmou que está em processo de licitação a contratação da empresa que fará a aferição e levantamentos radiométricos dos equipamentos de raio-x.

A comissão é formada pelo secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Pimentel; o secretário municipal de Administração, Wilson do Prado; e a procuradora-geral adjunta, Kátia Silene Sarturi. Também conta com representantes da categoria.

Conforme o prefeito Gilmar Olarte (PP), a comissão foi criada como forma de garantir que as negociações ocorram de forma aberta e transparente. "Vamos conversar democraticamente com todas as categorias dos servidores, que são essenciais para o funcionamento da prefeitura e o andamento da nossa cidade", explicou.

Com a greve dos técnicos de radiologia, 750 exames ambulatoriais, que estavam agendados para este período, foram remarcados. Com os 20 profissionais que o Sinterms (Sindicato dos Técnicos de Radiologia de Mato Grosso do Sul) definiu para manter a escala de plantão durante a greve, o atendimento de urgência e emergência foi concentrado em quatro locais, com um técnico por período, quando normalmente, são três: nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Universitária e Coronel Antonino; no Centro Municipal Pediátrico, onde são atendidas crianças até 12 anos e no Centro Ortopédico Municipal, especializado nos casos de pacientes de ortopedia.

A falta de profissionais forçou a interrupção do atendimento nos CRSS (Centros Regionais de Saúde) do Guanandi e do Tiradentes. Segundo a diretora da Sesau, Ana Paula Rezende, o número de 20 técnicos designados para trabalhar durante a greve é insuficiente para cobrir a escalar de três técnicos por turno. Seriam necessários mais 12.

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