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Capital

Comovido, prefeito determina que cão Scooby não seja sacrificado

Marta Ferreira | 12/07/2012 15:17
Scooby teve ferimanetos nas patas quando foi arrastado e já tem sintomas da leishmaniose. (Foto: Minamar Junior)
Scooby teve ferimanetos nas patas quando foi arrastado e já tem sintomas da leishmaniose. (Foto: Minamar Junior)

Mesmo que dê positivo o exame de que está sendo feito para constatar se o cão vira-lata Scooby tem leishmaniose, ele não será sacrificado. A informação foi repassada ao Campo Grande News pela assessoria de imprensa do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

Scooby, que ficou conhecido após ser amarrado em uma moto e arrastado até o CCZ (Centro de Controle de Zooonoses), virou motivo de uma campanha na internet, que teve mais de 10 mil assinaturas em uma petição pública, para que não seja submetido a eutanásia, procedimento padrão para cães diagnosticados com a doença.

Pela manhã, o prefeito já havia divulgado em seu Facebook que Scooby seria tratado e não sacrificado. Depois, a postagem foi retirada e substituída por uma explicando que o cão vai ser tratado enquanto os resultados dos exames não saem e que fosse confirmada a doença, ele teria o mesmo destino de outros cães com leishmaniose.

Agora à tarde, após muitos comentários no Facebook, nova mudança. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, diante da situação de Scooby, o prefeito ficou sensibilizado e se reuniu com técnicos da área para determinar que o animal não fosse sacrificado.

Scooby permanece no CCZ, para onde foi levado após sofrer as agressões. O dono alegou que o animal estava com sintomas de leishmaniose e que só o amarrou à moto para levar até o local porque havia chamado e o Centro não havia enviado equipe ao local.

O prefeito também anunciou hoje que vai ser implantado no CCZ um pronto-socorro veterinário.

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