Ao comentar caso do cão Scooby, prefeito anuncia pronto-socorro veterinário
No Facebook de Nelson Trad Filho chegou a ser anunciado que o animal, motivo de comoção entre os internautas, não seria sacrificado, mas assessoria de imprensa corrigiu informação.
O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), anunciou na manhã desta quinta-feira (12) que foi determinada a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Veterinário no CCZ (Centro de Controle de Zoonose), depois da polêmica envolvendo o cão Scooby, ferido após ser arrastado por dois rapazes de motocicleta, para ser levado até o centro.
O cão foi recolhido pelo CCZ, está recebendo atendimento e aguarda o resultado de exames que irão constatar se o animal está mesmo com leishmaniose, já que apresenta os sintomas da doença. Scooby foi encontrado com as patas ensanguentadas e apresentando sinais de maus-tratos.
A situação dele, e a possibilidade de que seja sacrificado, por causa da doença, provocam comoção entre internautas. Mais de mil participaram de mobilização na internet pedindo que ele seja salvo.
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Em resposta aos internautas, uma postagem no Facebook do prefeito e também na página de relacionamento mantida pela Prefeitura provocou confusão entre os internautas, ao afirmar que o animal não seria sacrificado.
Logo após entrar no ar, o texto foi retirado do perfil do prefeito, mas permaneceu em comentários de internautas. Nele, a informação é que o cão seria acolhido no CCZ, o tratamento seria providenciando e ele não “será sacrificado”. O mesmo texto anunciava a implantação da UPA veterinária no Centro de Controle de Zoonoses.
A assessoria de imprensa da Prefeitura corrigiu a informação, dizendo que faltou escrever que o cão receberá tratamento até que os exames que estão sendo realizados confirmem, ou não, o diagnóstico de leishmaniose.
Se o diagnóstico for confirmado, a eutanásia, nome técnico dado para o sacrifício de animais doentes, vai ser inevitável pois esse é o procedimento de praxe adotado pela prefeitura.
A diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Júlia Maksoud, não quis comentar o episódio.
Sobre o anúncio do pronto-socorro veterinário, afirmou que é um projeto que já vinha sendo pensado, para atender os “anseios da população” que tem animais de estimação. Campo Grande tem uma população canina de 130 mil animais e hoje as opções de tratamento, além das clínicas particulares, são os hospitais veterinários das universidades.