Condenado por executar policial é morto pela DERF
Homem tem 60 anos de condenação por quatro homicídios e tráfico de drogas
Joel de Lima Oliveira, de 44 anos, que possui 60 anos de condenação por quatro homicídios, inclusive de um policial civil, em Campo Grande, reagiu à abordagem de investigadores, na manhã desta sexta-feira (12), foi ferido a tiros e morreu na Santa Casa.
Conforme o delegado da Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos), Edgar Punsky, os investigadores foram ao imóvel, localizado na Rua Madre Cristina com Dos Amigos, Bairro Loteamento Tarsila do Amaral, após receber informação que havia um foragido, de alta periculosidade, atuando como receptador de objetos roubados e possivelmente traficando drogas.
"Fomos recebidos a tiros e tivemos que revidar. O cidadão foi tirado com vida pelos policiais, levado à Santa Casa, porém não resistiu e evoluiu a óbito", disse Punsky.
Segundo o delegado, Joel já foi condenado por quatro homicídios. Um deles contra um investigador de Polícia Civil, em 2006. "Executou covardemente com tiro na cabeça um policial civil". Além dessas, constam outras duas condenações por tráfico de drogas.
Ainda, Joel tinha passagens por roubo, corrupção de menores e ano passado por violência doméstica. Nessa prisão, Joel chegou a tirar a genitália e urinar na Casa da Mulher Brasileira.
"Ficou demonstrado o total desprezo que tem pelas autoridades. Foi chamado pela própria vítima agredida por ele, a Polícia Militar o prendeu em flagrante, conduziu à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e dentro daquele prédio, ele colocou a genitália para fora e urinou". Ainda, de acordo com a polícia, na ocasião falou que não temia, pois era "matador de polícia".
Na casa onde morava no Tarsila do Amaral, a polícia encontrou dois tabletes de maconha e uma arma de fogo calibre 38. Ainda, havia medida protetiva em vigor por conta da prisão no ano passado.
Policial morto - Na madrugada do dia 4 de novembro em 2006, Jackson de Oliveira Ferreira, conhecido como “Pequeno”, e o tio dele, Joel de Lima Oliveira, foram abordados em um bar da Avenida Mato Grosso pelo investigador Nelson Costa Junior, o “Canu", na época do crime lotado na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico)
O assassinato aconteceu no momento em que o policial deu voz de prisão a Joel, que era foragido da Colônia Penal Agrícola e acusado de outro homicídio. Tio e sobrinho fugiram em uma motocicleta e foram presos no mesmo dia em uma boca de fumo no bairro Jockey Clube.