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Capital

Construído há 40 anos, outro pedaço de muro despenca no Rio Anhanduí

Desabamento ocorreu vinte dias depois de temporal que derrubou outro trecho da estrutura

Marta Ferreira e Geisy Garnes | 10/03/2020 16:43
Trecho onde o muro de contenção desabou no Rio Anhanduí. (Foto: Geisy Garnes)
Trecho onde o muro de contenção desabou no Rio Anhanduí. (Foto: Geisy Garnes)

Vinte dias depois do temporal responsável por inúmeros estragos em Campo Grande, mais um pedaço do muro de contenção no Rio Anhanduí despencou nesta terça-feira (10), na Avenida Ernesto Geisel, na altura do bairro Taquarussu, no sentido Centro da via. São cerca de 40 metros de parede, do lado oposto ao que havia tido desmoronamento no dia 23 de fevereiro.

Equipes da prefeitura foram deslocadas ao local, interditaram o trânsito em meia pista para avaliar os estragos. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse por telefone ao Campo Grande News que, no domingo, quando visitou o local para ver a quantas andavam as obras no pedaço atingido anteriormente já haviam sido percebidas fissuras no muro.

Marquinhos ressaltou que esse trecho é de uma estrutura antiga, de 40 anos. “A obra foi feita em 1986, com uma tecnologia que não se usa mais”, explicou.

De acordo com ele, agora vai ser feito o reparo, como do outro lado, que teve queda de 25 metros da contenção, usando método moderno.

O secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos, Rudi Fioresi, esteve no local para avaliar os estragos. A informação dada pela pasta é de que nesta quarta-feira será feita limpeza no canal para ver a condição das placas de concreto e analisar como o conserto vai ser feito.

Até lá o tráfego deve ficar em meia pista no trecho do desabamento. A interdição total, informou a Secretaria, só vai ocorrer quando os serviços forem executados.

Trânsito ficou em meia pista na avenida.
Trânsito ficou em meia pista na avenida.

Até lá o tráfego deve ficar em meia pista no trecho do desabamento. A interdição total, informou a Secretaria, só vai ocorrer quando os serviços forem executados.

Susto - Morador da região há 40 anos, Arlindo Soares, de 60 anos, conta que queda da estrutura de concreto provocou barulho suficiente para ser ouvido “de longe”. O relato é de que o “chão chegou a tremer”.

Equipe da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) foi ao local para adotar as providências em relação ao tráfego de veículos e pedestres. As pistas nos dois sentidos tiveram meia faixa interditadas na altura do desabamento. Segundo os agentes de trânsito, não foi necessário bloquear completamente porque o asfalto não foi afetado.

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