Consultórios devem permitir acompanhante só se for indispensável

Além do comércio e restaurantes, serviços de saúde também estão autorizados a funcionar a partir de hoje. Alguns, por serem serviços essenciais, não haviam deixado de atender, outros, como clínicas e consultórios dentários retomam atividades e devem seguir normas sanitárias ainda mais rígidas e específicas do que o setor varejista no atendimento à população.

Pelo decreto da prefeitura de Campo Grande, estão autorizados a funcionar clínicas e consultórios médicos, odontológicos e veterinários, serviços de diagnóstico, laboratórios, postos de coletas, fisioterapia e outros. Acompanhantes serão permitidos somente quando indispensável.

Todos os profissionais também devem aumentar a frequência de troca e lavagem dos jalecos, que não devem ser usados fora do estabelecimento. A orientação é para compra de jalecos descartáveis, caso seja possível.

Desde a recepção de todos esse locais é preciso cumprir normas como demarcar o chão com fita adesiva, para espaçamento de dois metros entre um paciente e outro, mesma distância para cadeiras.

As salas de espera devem ser ventiladas, com janelas abertas. Também é determinado intensificar limpeza de puxadores de armários, celulares, telefones, corrimãos, maçanetas, sempre após atendimento a cada paciente.

Todos os funcionários devem usar gorro, óculos de proteção, máscara N95/PFF2 ou equivalente, protetor facial, avental impermeável e luva de procedimentos. Um detalhe é que máscaras devem ser utilizadas até em exames clínicos e não podem ser guardadas no bolso ou dobradas no pescoço e reaproveitadas.

Deve-se fazer regularmente a esterilização de instrumentos e dispositivos em autoclaves, com já é determinação tradicional. No serviço odontológico, vale ressaltar que as canetas de alta rotação, para obturações, por exemplo, e outras peças de mão que produzam aerossóis deverão ser limpas e autoclavadas entre cada atendimento.

Os desinfetantes devem ser à base de cloro, álcoois, alguns fenóis e alguns iodóforos e o quaternário de amônio. O decreto não indica o uso de clorexidina, como em demais setores.

Lixo - Os resíduos devem ser acondicionados em sacos vermelhos que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou, pelo menos, uma vez a cada 48 horas, independentemente do volume e identificados pelo símbolo de substância infectante. Caso o serviço de saúde não tenha sacos vermelhos para atender a demanda, poderá utilizar os sacos brancos leitosos com o símbolo de infectante para acondicionar esses resíduos.

Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à ruptura ou vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados. Estes resíduos devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada.

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