Corpo encontrado é de servidor da Agetran desaparecido há 5 dias
Foi identificado como Givaldo Domingues da Silva, 43 anos, o homem encontrado morto a tiros e facadas às margens da BR-262, na altura do km 356, no anel rodoviário entre as saídas de Sidrolândia e Indubrasil, na manhã desta quinta-feira (11).
Desaparecido desde sábado (6), Givaldo era funcionário da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Ele trabalhava no setor de manutenção de semáforos. O corpo dele foi reconhecido pela ex-mulher, Kátia Regina de Castro da Silva, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.
Em depoimento à polícia, a ex-mulher relatou que estava em processo de separação e na última semana havia assinado a papelada do divórcio. Segundo Kátia, Givaldo vinha mantendo relacionamento amoroso com duas mulheres, sendo uma delas casada. Ainda não se sabe o motivo do crime.
Achado - Por volta das 6h, moradores acionaram a Polícia Rodoviária Federal, incomodados com o mau cheiro. O corpo estava em uma vala, em uma das saídas da pista para o presídio da Gameleira.
Em avançado estado de decomposição, o cadáver tinha marcas tanto de tiros quanto de facadas. A vítima pode ter sido alvejada mais de seis vezes, segundo peritos que fizeram a remoção. Pelo avançado estado de decomposição, a avaliação inicial é de que o assassinato pode ter ocorrido há quatro dias. O corpo foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para a realização de mais exames.
Na avaliação inicial da polícia, a hipótese é de que o homem pode ter sido vítima de uma execução. O nível de violência é compatível com o de tribunais do crime, organizados por facções criminosas para matar desafetos. Até o fechamento deste texto, não havia informação sobre os suspeitos.
