Criada para ordenar trânsito, rotatória vira palco diário de acidentes
Uma rotatória entre as ruas Pará e Fátima do Sul, prolongamento da Rua Souto Maior, é o motivo da preocupação diária de moradores do bairro São Jorge da Lagoa na Capital. Acidentes são frequentes e quem mora na região reclama da velocidade dos motoristas. O curioso é que a rotatória foi criada para ordenar o trânsito e reduzir as ocorrências no bairro.
Nair da Silva, 53 anos, trabalha em uma banca de jornal que fica na esquina da rotatória. Ela diz ser testemunhas de acidentes quase todos os dias no trecho.
“Aqui os motoristas não respeitam nada, às vezes vemos mais de um acidente por dia nessa rotatória. Além da alta velocidade, a sinalização tinha que ser melhor”, explica a mulher.
Para a dona de um comércio localizado na rua Fátima do Sul, a solução seria a fiscalização permanente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito). “É acidente toda semana e sempre vemos pessoas com a perna quebrada, é uma situação muito complicada e que merece atenção”, explica Margareth Aparecida, 40 anos.
Com objetivo de diminuir os acidentes, há um ano, uma rotatória de concreto foi construída no local, mas o problema não foi resolvido. Os acidentes são tão frequentes que até um totem de concreto referente às obras da gestão de André Puccinelli foi derrubado por carros.
Jesus de Lima tem 36 anos e há 8 meses assumiu a presidência do bairro Batistão, vizinho do São Jorge da Lagoa. O morador procurou a Agetran e parlamentares da Câmara Municipal para que alguma providência seja tomada. Uma reunião entre a chefe da Agetran, Katia Castilho, e o presidente do bairro foi realizada há algumas semanas e a agência afirma que obras serão feitas na região para melhorar o escoamento do trânsito.
“Já enviamos documentos para a Agetran e para a Câmara e esperamos que eles façam alguma coisa. Pedimos semáforo nas ruas para que os acidentes constantes diminuam”, explica o líder dos moradores.