De 200 mil buracos espalhados pela Capital, 15 mil foram tapados em 2017
Nesta quinta-feira (19) chegou a 15 mil o número de buracos tapados em Campo Grande desde que o ano começou, conforme levantamento da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.
"Quando assumimos, estudos apontavam que havia 200 mil buracos e avançamos muito em apenas 14 dias úteis", avaliou o prefeito Marquinho Trad (PSD) no início da tarde, enquanto vistoriava serviços realizados na rua Euclides da Cunha, bairro Jardim dos Estados.
As vistorias constantes são necessárias, segundo ele, para garantir qualidade. "A chuva de ontem não abriu nenhum buraco. E sabe por que? Porque agora é feito do jeito certo. O asfalto é cortado, preenchido, passado o rolo compressor, tem espessura e profundidade", explicou Trad, comparando: "É visível a diferença, antes era paliativo".
Questionado sobre o efetivo nas ruas, o gestor municipal detalha: "o número de equipes aumentou de 17 para 19 e já são quase 300 homens em diversas regiões da cidade".
Se todos os buracos tapados fossem juntados numa só rua seriam capazes de asfaltar mais de dois quilômetros. Conforme a Infraestrutura, já foram usados mais de 1,5 tonelada de CBUQ (Concreto Asfaltico Usinado a Quente) - material derivado do petróleo que custa R$ 358,45 m2, e que reponde por metade do custo total da operação tapa-buraco, que já consumiu mais de R$ 1 milhão em investimentos.
Retomada - Já no primeiro dia de gestão, o prefeito convocou as três empresas que ainda tinham contratos para os serviços de tapa-buracos - Pavitec, Selco e Wala Engenharia - para uma reunião a portas fechadas no Paço Municipal. Com os acordos questionados judicialmente durante a gestão anterior, Trad pediu um voto de confiança aos empresários, inclusive no que tangia débitos pendentes e conseguiu aumentar de 10 para 17 o número de equipes.
Conforme a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos cada equipe tapa, em média, mil buracos por dia, o que corresponde a 150m2.