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Capital

DECO prende assassino de agente penitenciário foragido desde 2014

Luana Rodrigues | 25/05/2015 12:38
Rafael Gomes estava com a esposa Andria Cristina, que também foi presa (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Rafael Gomes estava com a esposa Andria Cristina, que também foi presa (Foto: Divulgação Polícia Civil)

Policiais da Deco (Delegacia de Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) prenderam na manhã desta segunda-feira(25), Rafael Gomes Gonçalves "O Rafinha", autor do homicídio do agente penitenciário Hudson Moura da Silva, ocorrido no dia 31 de outubro de 2011, no presídio semiaberto da Vila Sobrinho, em Campo Grande. Rafael estava foragido desde 2014.

Conforme a delegada titular da Deco, Ana Claudia Medina, Rafael estava acompanhado da esposa Andreia Cristina da Silva "A Duda", que também foi presa por ter um mandado de prisão devido a um furto.

Segundo a polícia, "Rafinha" é considerado o "disciplina da zona norte", responsável por coordenar ações criminosas nessa região da cidade, juntamente com sua esposa "Duda", sendo que contra o casal existe várias passagens criminais pelo crime de trafico.

O casal, que segundo à polícia pertence ao PCC, foi encaminhado à DECO e segue para o presídio ainda hoje.

Culpado - Rafael foi considerado culpado pela morte de Hudson no julgamento ocorrdi no dia 23 de abril deste ano. Ele não compareceu ao júri, mas foi condenado a seis anos de prisão e teve a pena agravada pelos antecedentes criminais. A punição definitiva ficou em oito anos de reclusão.

O caso - O agente penitenciário Hudson Moura da Silva, 34 anos, morreu depois de 19 dias internado em Campo Grande. A vítima havia sido baleada dentro presídio semiaberto da Vila Sobrinho, no último dia 31, e estava internado no hospital El Kadri.

Na ocasião do crime, Silva estava liberando detentos no portão lateral quando foi alvejado por dois tiros de arma calibre ponto 40, que é de uso restrito da polícia. Os tiros acertaram o tórax e o ombro esquerdo da vítima.

O corpo do agente foi encaminhado para exame necroscópico no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Com a morte, o caso passará a ser investigado pela Delegacia de Homicídios. Silva tinha concluído há pouco tempo o curso de Direito e deixou três filhos pequenos.

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