Depois de mês com 8 atropelamentos, capivaras surgem mortas em avenida
Respeitar a velocidade evita acidentes do tipo, afirma gerente de Fiscalização de Trânsito da Agetran
Em julho, ao menos oito acidentes com capivaras foram registrados em Campo Grande. Um deles foi filmado e chocou muito, quando quatro delas foram mortas num único atropelamento na avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo, próximo ao Shopping Campo Grande.
O mês virou, mas as avenidas da Capital continuam sendo palco para o massacre destes mamíferos. Duas capivaras amanheceram mortas nos altos da Avenida Afonso Pena, no sentido Centro/Parque dos Poderes, trecho onde apesar de radares, motoristas costumam abusar da velocidade.
Os corpos estão no canteiro central. Não há como afirmar que as duas foram atropeladas, mas as características são as mesmas de acidente no fim de semana passado que vitimou outros dois animais.
No último domingo, 28 de julho, duas capivaras foram atingidas e arremessadas para o canteiro também na Afonso Pena próximo a Cidade do Natal. Os veículos envolvidos apostavam racha e a colisão aconteceu também durante a madrugada, por volta das 2h30.
O acidente gravado foi no dia 17 de julho, na mesma região. O motorista fugiu do local, mas quem passava por lá registrou um vídeo dos animais agonizando na pista. No mesmo dia, outra capivara foi encontrada na avenida Eduardo Elias Zahran, quase ao lado da rotatória com a rua Joaquim Murtinho.
Para evitar acidentes como esse, o gerente de Fiscalização de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Carlos Guarini, afirma que respeitar a velocidade da vida e sinalizar a presença dos animais na pista é fundamental. “Em Campo Grande, não tem uma via com velocidade permitida acima de 50 km/h. Dá tempo de visualizar, reduzir a velocidade e ligar o pisca-alerta para sinalizar”.