Desesperada com sumiço, mãe procura filha com síndrome rara
A jovem de 22 anos tem síndrome que compromete os movimentos e está há mais de 15 horas desaparecida

“Estou desesperada, não tenho mais a quem eu recorrer. Andei a noite toda atrás dela”, diz a auxiliar de limpeza Marilene Ramires da Silva, de 59 anos, na porta da 5ª Delegacia, em Campo Grande. A filha Lorrainy, de 19 anos, desapareceu por volta das 16 horas de ontem (12), do condomínio onde a família mora, o Residencial Jardim Aero Rancho.
A jovem tem Síndrome de Joubert, anomalia congénita rara, que atinge área do cérebro responsável pelo equilíbrio postural e coordenação, por isso, não tem o costume de sair sozinha de casa.
Marilene diz que acompanha a filha de perto e nunca viu nada suspeito no celular da jovem que indicasse alguma relação amorosa, por exemplo. Mas ontem, sentiu que ela estava “muito nervosa, muito chorona”, então, deixou a filha dar uma volta sozinha dentro do condomínio.
“Ela disse que ia só dar uma voltinha. Mas depois de 40 minutos, minha outra filha desceu para ver se ela estava lá sentadinha, mas ela já tinha sumido”, conta.
A mãe percorreu a casa de vizinhos e suspeita de sequestro, porque Lorrainy não teria condições de andar grandes distâncias. “Ela não consegue andar mais que duas quadras e bem devagar. Eu tenho certeza que alguém levou ela de lá”.
A jovem mede 1,50 metro, é loira e sumiu nas imediações da Rua Thirson de Almeida. A síndica chegou a ver a garota passando, rumo à saída do condomínio. Não há câmeras na portaria, o que dificulta a investigação feita até agora pela mãe.
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