Dívida com medicamentos emperra reformas em postos de saúde
Vistorias estão sendo feitas para um levantamento de quais reparos cada unidade precisa
Com a reabertura da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, após estragos da chuva, no dia 23 de fevereiro, a Prefeitura de Campo Grande anunciou que um cronograma seria feito reparos em outras unidades da cidade, o problema é que a dívida com os fornecedores de medicamentos e a falta de recursos emperram a continuidade do serviço.
Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) as vistorias ainda estão sendo feitas nas unidades para um levantamento de quais reparos cada uma precisa, mas de acordo com a secretaria não há um prazo ou cronograma feito para o início das obras.
"As unidades com maior estado de precariedade serão priorizadas, mas não há detalhes pois tais intervenções dependem de recursos", informou a secretaria por meio nota.
A secretaria destacou que tem dívidas com fornecedores de medicamentos, deixadas pela gestão passada. "Somente com medicamentos, a Sesau tem uma divida de 20 milhões deixada pela antiga administração", diz a nota.
Dívida - Além de adiar a reforma de unidades de saúde, a dívida de R$ 20 milhões faz com que a falta de remédios se agrave nos postos de saúde de Campo Grande.
De acordo com a Sesau quando o atual administrador da saúde, Marcelo Vilela, assumiu foi constatado que os pagamentos estavam atrasados desde agosto de 2016.
Por meio da assessoria de imprensa, a Sesau informou que está negociando com os fornecedores de medicamentos e para conseguir dinheiro está buscando a autorização de empenhos. A previsão da secretaria é que os estoques nas unidades de saúde sejam restabelecidos até o dia 16 de março.