UPA reabre após reparos para conter goteiras, mas ainda faltam remédios
Após um mês fechada para reparos, a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da Vila Almeida reabriu na manhã desta quinta-feira (23), porém ainda com um problema antigo: falta de medicamentos no estoque. A situação foi constatada por alguns usuários que buscaram atendimento no local já após a reabertura. Faltam antibióticos e até dipirona.
Adiele Diamessa, 23 anos, levou a filha, que tem sete anos, para ser atendida. Foram receitados antibiótico e dipirona, mas a família foi embora sem levar os medicamentos. “Não tem os remédios receitados na farmácia”, reclamou a mãe.
A família mora no Bairro Nova Campo Grande, tendo como UPA mais próxima a Santa Mônica. Porém, quando a criança precisa de atendimento ela é levada à UPA da Vila Almeida. “Aqui sempre tem pediatra”, apontou.
Atendimento – Também moradora da Nova Campo Grande, Janaína dos Santos, 24 anos, que tem um filho de dois anos e está grávida procurou a unidade de saúde também na manhã desta quinta-feira. “Antes da reforma, já houve situação em que chegue aqui às 7 e saí às 17 horas sem ser atendida. Espero que essa situação melhore”, disse.
Sobre a agilidade no atendimento, a UPA terá sistema de monitoramento ligado diretamente ao gabinete do prefeito, Marquinhos Trad (PSD). A medida, conforme ele informou durante a reabertura, é para controlar o tempo de espera, identificar a superlotação e a falta de servidores.
Instalado apenas no setor de pediatria, por enquanto, o monitor vai conter o nome do paciente, a classificação de risco dele, média de espera e quantas pessoas têm na frente, conforme explicou o prefeito.
Já sobre a falta de medicamentos, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) reconheceu a falta de alguns medicamentos e informou que providências estão sendo tomadas para restabelecer o estoque.
Segundo a assessoria de imprensa da Sesau, balanço realizado em janeiro apontou 320 itens em falta à época, mas ainda não foi realizado outro levantamento.