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Capital

Dos 22 flanelinhas presos, 13 tinham antecedentes criminais na Capital

Aliny Mary Dias | 05/12/2013 09:03

A Operação Flanelinha, realizada ontem (4) por três delegacias da Capital, deteve 22 pessoas na região central da cidade. De acordo com o delegado Marcos Takeshita da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), dos detidos, 13 deles tinham antecedentes criminais.

Anteriormente, o número divulgado pela Polícia Civil era de cinco presos, mas o balanço oficial foi fechado nesta manhã.

Além da Deops, a Dedfaz (Delegacia Especializada em Defraudações Fazendárias) e a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) também participaram da operação que já ocorreu ano passado e voltou a ser feita em razão de denúncias de motoristas.

“Nós recebemos constantemente as denúncias de pessoas que os flanelinhas exigem o dinheiro para cuidar dos carros. Se a pessoa não dá, eles punem riscando os carros, furando os pneus e até furtando”, explica o delegado.

A operação desse ano foi concentrada na região da Igreja Perpétuo Socorro, na avenida Afonso Pena, que tem bastante movimento às quartas-feiras em razão da novena. Com os homens, a polícia encontrou quantias que variavam de R$ 100 a R$ 120.

Dos 22 detidos, um é adolescente e outros 13 possuem passagens policiais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Todos os homens prestaram depoimento e foram liberados.

Permissão - Takeshita explica ainda que uma Lei Federal exige que todos profissionais que atuam cuidando de carros tenham uma permissão do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Entre os homens abordados, um deles possuía a documentação e não foi levado à delegacia. Para obter a permissão, os interessados precisam ir até o ministério com os documentos pessoais, explica o delegado.

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