Em 20 dias, Campo Grande tem mais de 1 mil crimes de furto e roubo
Os números são altos e assustam, mas se comparados com o mesmo período do ano passado, quando foram 1.479 registros nas delegacias da cidade, houve redução de 14%
Nos primeiros 23 dias, Campo Grande registrou 1.268 crimes de furtos e roubos a comércios, a residências e na rua. Em média, são 55 casos por dia, um caso a cada meia hora. Os números são altos e assustam, mas se comparados com o mesmo período do ano passado, quando foram 1.479 registros nas delegacias da cidade, houve redução de 14%.
Segundo dados do Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), somente nas últimas 24 horas, de ontem até às 10h desta terça-feira (23), foram 42 crimes, entre furtos e roubos. Em um dos casos, uma mãe de 33 anos, que aguardava o marido dentro de uma caminhonete Volkswagen Amarok junto com a filha de 2 anos, foi rendida e teve o veículo roubado em frente ao Banco Itaú, na Avenida Mato Grosso, região central. Um dos suspeitos, Luiz Fernando Rodrigues, 27 anos, foi preso horas depois e o veículo recuperado.
Em outra ocorrência, por volta das 23h30, no Bairro Portal Caiobá, um militar do Exército de 22 anos foi baleado com tiro nas costas durante tentativa de roubo, na Rua Cachoeira do Campo. A vítima foi socorrida à Santa Casa, onde passou por cirurgia. Os suspeitos ainda não foram localizados.
Nas últimas semanas, duas quadrilhas foram presas pela polícia. Em um dos casos, câmeras de segurança, foram essenciais para identificação de parte de um grupo que ficou conhecido como a “Gangue do Chevette”. O que mais chama atenção é que nem mesmo câmeras de seguranças ou movimentação na rua intimidam ladrões que agem a qualquer hora do dia.
Os quatro suspeitos foram identificados pela polícia e um deles acabou preso em flagrante na sexta-feira (20). Lucas Rodrigues Godoy, 23 anos, foi apontado como o motorista do Chevrolet Chevette. O carro foi apreendido por investigadores da Polícia Civil. A gangue arrobavam os portões a chutes e em menos de 1 minuto furtavam eletroeletrônicos, roupas, joias e calçados.
Na noite do dia 18, um grupo suspeito de roubar celulares para revender nas redes sociais também foi desarticulado por policiais do Batalhão de Choque. Os envolvidos de 18 a 23 anos foram detidos no momento quem comemorava com churrasco o sucesso das vendas dos aparelhos roubados.
No ano passado, foram 22.889 casos de furtos e roubos somente na Capital, mas se comparados com com 2016, quando foram 23.393 registros, houve queda de 2%.