Em 3 dias, quase 500 pessoas são flagradas descumprindo toque de recolher
Na última quarta-feira (25), prefeito tornou regras de suspensão dos atendimentos nos estabelecimentos mais rigorosas
Após três dias do início do toque de recolher ampliado em Campo Grande, ou seja, com início a partir das 20h até às 5h, e quase 500 pessoas foram flagradas foram de casa. Neste mesmo período, 120 estabelecimentos foram vistos com as portas abertas fora do período permitido. As informações são da Guarda Municipal.
Na noite de quinta-feira (26), os guardas tiveram de abordar 155 pessoas que descumpriam o toque de recolher e determinar o fechamento das portas de 56 estabelecimentos comerciais.
A sexta-feira (27) terminou com 27 estabelecimentos fechados e 162 pessoas abordadas. Na ocasião, os guardas encontraram nove moradores de rua que aceitaram ser levados para abrigo montado na Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins.
No sábado (28), foram encontradas 160 pessoas fora de casa e 37 estabelecimentos funcionando além do horário permitido. Outros três moradores de rua também foram encaminhados para o abrigo e um homem acabou detido por descumprimento ao toque de recolher.
Ao todo, durante esses três dias 120 estabelecimentos foram fechados e 477 orientadas a voltar para casa. O toque de recolher foi uma medida adotada pela prefeitura para evitar a propagação do coronavírus
O toque de recolher - No dia 19 de março, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) publicou um decreto determinando a suspensão dos atendimentos presenciais nos estabelecimentos comerciais de Campo Grande, com exceção de farmácias, restaurantes, lanchonetes e conveniências.
No sábado (21) foi determinado o “toque de recolher” em Campo Grande, valendo das 22 às 5h. Cinco dias depois a determinação ficou mais rigorosa em consequência das denúncias e o horário foi ampliado das 20h até às 5h.
Quando decidiu ampliar o toque de recolher, Marquinhos alegou que as pessoas estavam descumprindo a determinação e por esse motivo foi necessária a mudança no decreto.