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Capital

Em grau cinza, toque de recolher muda na Capital

Decreto do governo do Estado estabelece período maior de toque de recolher para cidades com alto risco

Ângela Kempfer e Guilherme Correia | 14/04/2021 10:54
Santa Casa lotada, com pacientes nos corredores nesta quarta-feira por conta da pandemia. (Foto: Divulgação)
Santa Casa lotada, com pacientes nos corredores nesta quarta-feira por conta da pandemia. (Foto: Divulgação)

Depois de exatas duas semanas em grau vermelho para covid, Campo Grande voltou nesta quarta-feira (14) ao pior nível de risco para a doença. A Capital ganhou bandeira cinza, assim como Itaquiraí, na região sul do Estado..

Para os dois municípios, a orientação do Programa Prosseguir (Programa de Saúde e de Segurança na Economia) é de "toque de recolher mais cedo e com recomendações mais restritivas em relação às nossas exposições ao risco", lembrou a secretária-adjunta em Saúde, Crhistinne Maymone, durante live.

Atualmente, a Capital só mantém o toque de recolher de 21h às 5h. Com a nova classificação, tem de aumentar o período de restrição, com fechamento das atividades às 20h já a partir desta quarta-feira (14), seguindo decreto estadual que estabeleceu 3 horários para as cidades, de acordo com a classificação do Prosseguir.

Mortes - A média de óbitos nos últimos 15 dias em Mato Grosso do Sul ultrapassa as 50 mortes ao dia. Em Campo Grande, desde o início da pandemia, são 2.158 mortes na Capital em decorrência da covid, o que representa 43,1% do total de óbitos no Estado. Hoje foram mais 306 infectados, com total de 90.427 contaminados.

Depois de semanas com mais de 110% de lotação de UTIS, vários leitos foram ativados em Campo Grande, inclusive com estrutura montada em postos de saúde. Mesmo assim, a Capital segue com 100% de ocupação.

Nesta quarta-feira, oficialmente, 78 pessoas esperam vagas na Macrorregião de Campo Grande, internadas em leitos improvisados, 55 são moradores da Capital. Mas o efeito da pandemia na rede é muito maior. Com todos os hospitais lotados, a Santa Casa anunciou hoje que atende 99 pacientes acima da capacidade, vítimas de acidentes ou outras doenças,

O problema atinge todo o Estado, avisa a SES (Secretária Estadual de Saúde). "Não existe a possibilidade de abrir mais nenhum leito em Mato Grosso do Sul. Os leitos que abrem, são derivados de óbitos", relata o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Na semana passada, Sidrolândia era a única com bandeira cinza e agora ganhou classificação vermelha. Por isso, poderá  diminuir o período do toque de recolher de 20h para às 21h.

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Bandeiras - Nenhum municípios ganhou bandeira amarela ou verde, na avaliação de menor risco da doença.

No grau vermelho, com toque de recolher que deve ser adotado de 21h às 5h, estão: Corumbá, Ladário, Corguinho, Bonito, Terenos, Três Lagoas, Água Clara, Santa Rita do Pardo, Fátima do Sul, Bataguassu, Douradina, Eldorado, Sidrolândia, Aparecida do Taboado, Guia Lopes Da Laguna, Japorã, Jaraguari, Brasilândia, Antônio João, Camapuã, Nova Alvorada do Sul, Dourados, Bela Vista, Alcinópolis, Gloria de Dourados, Paranhos, Paranaíba, Aquidauana, Maracaju, Iguatemi, Taquarussu, Dois Irmãos do Buriti, Coronel Sapucaia, Bodoquena, Ivinhema, São Gabriel do Oeste, Cassilândia, Naviraí, Miranda, Rochedo, Ribas do Rio Pardo, Ponta Porã, Caarapó, Juti, Jardim, Caracol e Chapadão do Sul.

Ganharam a bandeira laranja, e devem seguir o toque de recolher de 22h às 5h, as cidades de Amambai, Laguna Carapã, Sonora, Anaurilandia, Sete Quedas, Paraiso das Águas, Costa Rica, Angélica, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Brilhante, Nova Andradina, Tacuru, Coxim, Pedro Gomes, Itaporã, Figueirão, Porto Murtinho, Anastácio, Deodápolis, Selvíria, Bandeirantes, Vicentina, Novo Horizonte do Sul, Nioaque, Mundo Novo, Batayporã, Jateí, Inocência, Rio Negro e Aral Moreira.

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