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Capital

Em greve há 45 dias, professores distribuem pizzas em protesto

Antonio Marques | 08/07/2015 10:12
Durante protesto, grevistas distribuíram pizzas na Câmara (Foto: Divulgação)
Durante protesto, grevistas distribuíram pizzas na Câmara (Foto: Divulgação)
Professora mostra uma das 50 pizzas distribuídas hoje aos vereadores (Foto: Divulgação)
Professora mostra uma das 50 pizzas distribuídas hoje aos vereadores (Foto: Divulgação)

Em greve há 45 dias e a permanência do impasse das negociações para o cumprimento da Lei Municipal 5.411/2014, que garante o reajuste de 13,01% aos professores da Rede (Rede Municipal de Ensino), os dirigentes da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) realizam mais um protesto na Câmara Municipal. Dessa vez estão distribuindo pedaços de pizzas aos vereadores e pessoas que participam da sessão.

Os professores aguardavam para ontem uma resposta da reunião entre o secretário de Administração e interino da Educação, Wilson do Prado, e o promotor da Infância, Adolescência e Juventude, Sergio Harfouche, mas, segundo a assessoria da APC, não avançou em nada a negociação.

Diante do impasse e sem apoio dos vereadores nas negociações com o prefeito Gilmar Olarte (PP), apesar da participação constante dos professores nas sessões da Câmara Municipal, realização de acampamento nas dependências da Casa de Leis, hoje eles decidiram levar pizzas para distribuir na frente do prédio e aos motoristas que passavam pelo local, buzinando em apoio ao manifesto.

Segundo a professora Elimar Cristina, na profissão há 22 anos, a ACP comprou 50 pizzas e os professores também levaram algumas de casa. Com cartazes informando os sabores com nomes dos vereadores, os educadores entregavam pedaços às pessoas que chegavam ao local para participar da sessão e quem passava na rua em frente à Câmara.

"Temos pizzas sabor Chocolate, Edil, Saraiva. Só sabores indigestos", afirmou a representante sindical, acrescentando que a finalidade é chamar a atenção da população, uma vez que os vereadores não estão ajudando no processo.

O secretário Wilso do Prado foi procurado para falar sobre o impasse, mas não atendeu à ligação.

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