ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Em nota, Agepen diz que apoia ação do Gaeco e acompanha apuração

Nyelder Rodrigues | 12/06/2017 19:53

Em nota divulgada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) nesta segunda-feira (12), quando foi alvo novamente de ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a agência afirma que apoia e acompanhas as investigações da Operação Chip.

A ação teve como alvo o IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), constatando diversas irregularidades, como comercialização irregular de produtos nas cantinas do local, além da apreensão de 47 celulares, drogas e R$ 8,6 mil.

O diretor do IPCG, Fúlvio Ramires da Silva, foi flagrado portando uma arma de fogo com o registro vencido. Segundo assessoria da Agepen, ele não foi preso e, como pagou a fiança, de aproximadamente R$ 900, já foi liberado.

"A Agepen destaca que apoia qualquer ação que traga transparência e coíba atos irregulares ou de natureza criminosa por parte dos seus servidores, no sentido de punir quem é culpado, caso isso se comprove, e valorizar quem trabalha corretamente", frisa a nota enviada no início da noite de hoje.

Ao todo, foram três prisões temporárias e cinco mandados de busca e apreensão. Uma das prisões foi do agente Cleiton Paulino de Souza. "O servidor detido durante a operação já estava sendo investigado pela Corregedoria da Agepen, além de estar respondendo também a uma sindicância", informa a agência.

Devido à prisão temporária, por questões de segurança, Cleiton foi alojado em uma cela do Centro de Triagem, destinada a ex-policiais. "Cabe salientar que os entorpecentes e celulares foram aprendidos em celas do Instituto Penal, com presos, como ocorre em vistorias realizadas pela Agepen", completa.

Já sobre os produtos irregulares encontrados na cantina do local, a Agepen afirma que eles estavam autorizados por meio de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, porém houve problemas quanto às embalagens - por exemplo, refrigerantes vendidos em latinhas, ao invés de garrafas plásticas. A falha também será apurada.

Nos siga no Google Notícias