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Capital

Em visita surpresa, CPI constata superlotação no Hospital Regional

Vinícius Squinelo | 11/09/2013 21:04

Superlotação e pacientes internados em corredores. Esta foi a situação encontrada em alguns setores do Hospital Regional de Campo Grande, constatada por visita surpresa de membros da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa. Os parlamentares estiveram no local no fim da tarde de hoje (11).

Os parlamentares constataram que o hospital tem capacidade de atender 47 pacientes, mas recebe entre 92 e 114 pessoas na urgência e emergência todos os dias, isso sem contar as internações.

Segundo o diretor do HR, Rodrigo Aquino, que acompanhou a visita, o problema deve ser solucionado com a abertura do novo PAM (Pronto Atendimento Médico), prometida para o próximo mês.

Aquino informou aos deputados estaduais que a empresa responsável por fornecer os equipamentos do PAM atrasou a entrega, mas já foi “pressionada” a cumprir a licitação.

Os deputados constataram que diversas pessoas estavam internadas nos corredores, porém, segundo eles, os pacientes estavam medicados e sendo tratados.

Os parlamentares estranharam o fato do hospital não estar recebendo nenhuma verba da Prefeitura de Campo Grande, segundo Aquino, enquanto 91% dos pacientes são da Capital. O HR recebe mensalmente R$ 2 milhões da União e R$ 16 milhões do Governo de Mato Grosso do Sul.

Pacientes reclamaram da falta de atendimento noturno na oncologia pediátrica, mas Aquino garantiu que a situação deve melhorar com a convocação de 51 novos médicos.

“A visita é positiva, não adianta ficarmos só nos depoimentos, tem que conhecer realidade do local”, afirmou o presidente da CPI, Amarildo Cruz (PT), via assessoria de imprensa. Junior Mochi (PMDB), relator da Comissão, também participou da visita.

Hoje, o HR conta com 350 médicos e 1.450 outros servidores.

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