Empresas de cinco estados brigam por obra da Avenida Ernesto Geisel
Documentos entregues nas 29 propostas apresentadas estão sendo analisados e processo pode levar 120 dias
Empresa de quatro estados estão brigando no processo licitatório para a obra de na Avenida Ernesto Geisel, no entorno do rio Anhadui - revitalização será dividida em três etapas – entre as ruas Santa Adélia e Abolição, Abolição e Bom Sucesso e Bom Sucesso e Aquário.
De acordo com o secretário de obras de Campo Grande, Rudi Fiorese, além das empresas de Mato Grosso do Sul, também estão interessadas empreiteiras de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais. Segundo ele, os documentos entregues nas 29 propostas apresentadas estão sendo analisados e ainda não há uma data para definir a vencedora.
"Dividimos por lote porque é muito grande a obra, mas serão três contratos e três trechos em obra ao mesmo tempo. Agora vamos analisar a documentação e as empresas podem recorrer das decisões. Não temos um prazo, mas é uns 120 dias. Não temos como confirmar, mas é por aí", destacou.
Interessadas - No total, 33 propostas foram apresentadas – 13 para o primeiro lote, oito para o segundo e outras 12 para o terceiro. Algumas empresa, no entanto, disputam mais de uma fase da obra.
São elas: Catedral Construções Civis Ltda, Pactual Construções, Coteg Construções e Gabiões, Dreno Construções – Eirelli EPP, EBS Empresa Brasileira de Saneamento, Gimma Engenharia Ltda, Amparo Saneamento e Construções.
Além de Construdahaer Construções e Serviços, ACR Construtora de Obras Ltda EPP, Infrater Engenharia Ltda, FBS Construção Civil e Pavimentação SA, DP Barros Pavimentação e Construção Ltda., e por fim a Diferencial Serviços e Construções Ltda.
Ao todo, a prefeitura prevê gasto de até R$ 56,2 milhões - R$ 15,1 milhões para o lote 1, R$ 25,1 milhões para lote 2 e R$ 15,7 milhões para o lote 3.
Rio – Asfixiado pelo assoreamento e cercado pela erosão, o rio Anhanduí é o principal curso de água de Campo Grande. O rio recebe as águas das bacias dos córregos Prosa e Segredo.
Ao longo dos anos, os problemas se acumulam em assoreamento do leito, destruição dos barrancos, degradação ambiental e destruição do asfalto (engolido pela erosão).