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Capital

Empresas são suspeitas de fraudar notas para comércio ilegal de madeira

PF e Ibama estão em empresa na Avenida Guaicurus e em imóvel residencial onde funciona transportadora da madeira

Anahi Zurutuza e Clayton Neves | 29/08/2019 07:33
Empresas são suspeitas de fraudar notas para comércio ilegal de madeira
Viatura da PF em frente à casa na Rua Antônio Correa (Foto: Henrique Kawaminami)

Equipes da PF (Polícia Federal) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) estão nas ruas de Campo Grande para cumprir 10 mandados da busca e apreensão, 12 de interdição e 12 de suspensão de atividade econômica contra madeireiras. Os mandados são para Campo Grande, Ponta Porã, Dourados, Sete Quedas e Umuarama (PR).

O Campo Grande News apurou que por volta das 6h30, as equipes estavam em uma madeireira localizada na Avenida Guaicurus. Funcionários da Camilo Madeiras, que trabalha com o comércio no atacado e no varejo, estão no local, mas a loja não abriu. Policiais federais e fiscais do Ibama vasculham pilha de documentos.

Empresas são suspeitas de fraudar notas para comércio ilegal de madeira
Viatura da PF e do Ibama na lateral de empresa da Guaicurus (Foto: Henrique Kawaminami)

Há policiais federais em outro endereço, próximo à Avenida Fernando Corrêa da Costa, na região central da cidade. O imóvel é residencial, mas sede de empresa G1 Importadora e Exportadora Ltda., que trabalha compra, venda e transporte de madeira.

De acordo com a investigação, os alvos fazem parte de organização criminosa que fraudava os chamados DOFs (Documentos de Origem Florestal) para “legalizar” a compra de madeira de forma irregular. Estão envolvidas empresas de fachadas e madeireiras em pleno funcionamento, ainda segundo divulgou a PF.

A operação foi batizada de Ghostwood, na tradução do inglês para o português “Madeira Fantasma”.

Matéria editada às 7h39 e às 8h para acréscimo de informações.

Empresas são suspeitas de fraudar notas para comércio ilegal de madeira
Madeira armazenada em empresa alvo da operação (Foto: PF/Divulgação)
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