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Capital

Enfermeira grávida é agredida em UPA por paciente antes de atendimento

Agressor jogou o monitor do computador em cima da servidora; ela teve contrações e queda de pressão

Por Izabela Cavalcanti | 19/03/2024 12:09
Fachada da UPA Universitário, na Avenida Gury Marques (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)
Fachada da UPA Universitário, na Avenida Gury Marques (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)

Enfermeira, de 37 anos, foi agredida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, na tarde de segunda-feira (18). Ela está grávida de 7 meses e 1 semana e passou mal após a agressão, tendo contrações e queda de pressão.

O homem, de 40 anos, aguardava atendimento na unidade depois de ter levado socos e chutes no olho durante briga em um bar. Em determinado momento, ele ofendeu a servidora e empurrou o monitor do computador em cima dela, quando ela começou a passar mal e foi atendida na própria unidade.

Ele foi contido pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) e conseguiu ser atendido pelo médico do local. Depois que recebeu alta, foi conduzido algemado para a delegacia.

Diante da situação, o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem do Município de Campo Grande) vai entrar com ação judicial contra o paciente que agrediu.

“O sindicato vai representar, porque é inadmissível isso, a falta de condições de trabalho. Ontem mesmo já solicitei ao nosso jurídico que pudesse representá-la. Espero que o agressor seja responsabilizado e que sirva de exemplo para que as pessoas pensem nas atitudes. Nenhuma violência é justificável”, pontuou o presidente do sindicato, Ângelo Macedo.

Ainda de acordo com Ângelo, o jurídico vai avaliar se também cabe processo contra a Prefeitura de Campo Grande. “O entendimento às vezes é que tal atitude possa ter acontecido por conta de ineficiência de serviço nas condições de trabalho”, disse enfatizando que essa situação ainda será verificada.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o quadro funcional da unidade estava completo e todos os pacientes estavam sendo atendidos dentro do tempo, que é de até 4h para casos de menor gravidade.

“O que rechaça a infundada e injustificada conduta do paciente envolvido. Diante do ocorrido, a servidora foi prontamente acolhida e posta em observação, recebendo toda a assistência necessária. Ela foi orientada a realizar boletim de ocorrência relatando a intercorrência. A Sesau lamenta o ocorrido e reitera que repudia toda e qualquer forma de agressão”, disse em nota.

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