Executado na porta de bar fazia parte da “Sintonia do Paraguai” do PCC
Na época, vítima era responsável por receber a droga em Campo Grande e vendê-la
Assassinado a tiros na frente da esposa, Marlon Ricardo da Silva Diarte de 37 anos, já havia sido preso durante a Operação Leviatã, da Polícia Civil em Campo Grande, deflagrada em 2012. Ele fazia parte da chamada “Sintonia Paraguaia do PCC” e fazia o transporte e venda de entorpecentes na Capital.
Na ocasião, foi cumprido mandado de prisão e busca e apreensão contra o suspeito e outras 24 pessoas por tráfico internacional de drogas. A Sintonia Paraguaia é encarregada da logística do transporte de drogas daqueles país para o Brasil.
Um dos comparsas foi pego com o caminhão recheado de drogas próximo de Sidrolândia e entregou à policia dois comparsas, entre eles, Marlon. Foi constatado também que a vítima havia constante contato com outros membros da quadrilha organizando aspectos logísticos de armazenagem da droga, planejando a captação de recursos para pagar por estes transportes.
“Cumpa”, como era chamado por membros da facção foi alvo de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, foi condenado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª região a 14 anos, 9 meses e 13 dias de reclusão por tráfico de drogas e associação em concurso material.
Execução- Marlon foi morto a tiros no fim da manhã desta terça-feira (8) após descer para conversar com um rapaz em um bar na Rua Principal Um. Testemunhas afirmam que não houve discussão, nem sequer uma palavra trocada e a vítima foi morta a tiros.
O suspeito esperou Marlon por uma hora no bar e após o crime fugiu em uma motocicleta vermelha. Até o momento não foi localizado.
Marlon estava em um veículo Celta cuja motorista era a esposa, que não se feriu com os disparos. Ela não quis falar com a imprensa.
O Corpo de Bombeiros encontrou ao menos 7 capsulas deflagradas, próximo ao corpo. A via chegou a ficar interditada para os trabalhos da perícia.