Explosões são ouvidas em loja e vizinhos deixam os prédios
Chamas começaram por volta das 7 horas e há risco de atingir comércio e casas
A situação é crítica na loja Paulistão, localizada na avenida Costa e Silva, em Campo Grande. O comércio é consumido por chamas desde às 7 horas desta quinta-feira.
Explosões são ouvidas a todo o momento. Vizinhos saíram dos imóveis e o trânsito, desde a avenida Eduardo Elias Zahran está tumultuado.
Testemunhas disseram que viram fumaça saindo do ar-condicionado e, em seguida, as chamas. As labaredas saem pelas janelas e, de longe, é possível saber que há um grande incêndio.
A fumaça é vista de vários pontos da cidade, distantes da Costa e Silva, região Sul da Capital. Um deles é o bairro Monte Castelo, que fica do outro lado do município.
Nas proximidades do incêndio, imóveis começam a ser evacuados. A dona de casa Margarida Pereira Alonso, 50 anos, mora em terreno atrás do Paulistão, e por iniciativa própria, deixou a residência.
“Estava ficando quente as paredes”, conta. Com medo, ela pegou o neto de um ano e saiu da residência.
Dona de restaurante vizinho ao Paulistão, Marinês Rocha Estevão diz que o Corpo de Bombeiros já mandou desligar a rede de energia e de distribuição de gás e também a sair do prédio. A determinação também é para outros vizinhos, comerciantes ou moradores.
As paredes da loja e de outros imóveis correm risco de desabar. Algumas já estão rachadas. A Defesa Civil foi acionada e caminhões pipas devem ajudar com mais água.
É o segundo incêndio em lojas do grupo desde 2007, quando a unidade na Rui Barbosa foi destruída pelo fogo.
Há pelo menos 25 militares no combate ao fogo. Policiais militares e agentes de trânsito ajudam a controlar o trânsito, que está interditado no trecho onde fica a loja, no sentido Centro/bairro.
O controle no trânsito é feito a quilômetros de distância. Situação que deixa o tráfego lento em vias próximas.
O Paulistão fica bem próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros localizado na Costa e Silva.
Este é o segundo incêndio na rede de lojas de brinquedos e utilidades domésticas. No início da noite de 11 de agosto de 2007, a unidade localizada na rua Rui Barbosa, no Centro e, foi destruída pelo fogo. À época, as chamas acabaram com estoques e causou sérios danos à estrutura física do prédio. O combate durou mais de 10h.