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Interior

Justiça arquiva investigação sobre suposto mandante da morte de ex-vereador

Investigação apurava se o ex-prefeito Douglas Melo Figueiredo teve participação no assassinato de Dinho Vidal

Por Lucas Mamédio | 21/03/2025 17:29
Justiça arquiva investigação sobre suposto mandante da morte de ex-vereador
Douglas sentado durante confusão envolvendo ex-vereador Dinho Vital (Foto: Reprodução)

A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou o arquivamento da investigação que apurava se o ex-prefeito Douglas Melo Figueiredo teve participação no assassinato do ex-vereador e ex-secretário municipal Wander Alves Meleiro, o Dinho Vital, morto a tiros em maio de 2024, na BR-262, em Anastácio. A decisão foi assinada pelo juiz Luciano Pedro Beladelli, da 1ª Vara da Comarca de Anastácio, atendendo ao pedido do Ministério Público Estadual (MPMS).

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A Justiça de Mato Grosso do Sul arquivou a investigação sobre a possível participação do ex-prefeito Douglas Melo Figueiredo no assassinato do ex-vereador Wander Alves Meleiro, ocorrido em maio de 2024. A decisão, assinada pelo juiz Luciano Pedro Beladelli, atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual, que não encontrou provas suficientes para sustentar a acusação de crime de mando. Com o arquivamento, o foco permanece nos policiais Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno César Malheiros dos Santos, acusados de serem os autores diretos do crime. Ambos estão em liberdade, após decisão judicial que rejeitou o pedido de prisão preventiva.

No despacho, o magistrado afirmou que não há provas documentais ou testemunhais que sustentem a tese de crime de mando. Segundo o MP, as investigações não encontraram nenhuma evidência concreta de que Douglas Figueiredo tenha ordenado o homicídio. Dessa forma, a investigação foi encerrada, mas, conforme previsto no Código de Processo Penal, novas diligências podem ser solicitadas caso surjam elementos novos.

Com o arquivamento da investigação contra o ex-prefeito, o foco da acusação permanece sobre os policiais militares Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno César Malheiros dos Santos, apontados como autores diretos do crime. Eles respondem por homicídio qualificado, mas seguem em liberdade após decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de MS, que rejeitou o pedido do MP para restabelecer a prisão preventiva.

Os dois policiais foram presos na fase inicial da investigação, mas conseguiram habeas corpus e tiveram a prisão substituída por medidas cautelares. O MP alegava que a soltura poderia comprometer o andamento do processo, mas o tribunal entendeu que não houve descumprimento das medidas impostas, tentativa de intimidação de testemunhas ou prática de novos crimes.

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