ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  14    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Família não tem dúvidas que servidora foi morta pelo ex, que está sumido

Homem trabalha em clínica hospitalar, mas não aparece no emprego desde a última segunda-feira (13), dia do crime

Luana Rodrigues | 16/02/2017 17:42
Vagner Lopes e Luciane de Freitas Souza. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Vagner Lopes e Luciane de Freitas Souza. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Luciane de Freitas Souza, 43 anos, encontrada morta na piscina da casa onde morava. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Luciane de Freitas Souza, 43 anos, encontrada morta na piscina da casa onde morava. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A família da servidora pública municipal Luciane de Freitas Souza, 43 anos, encontrada morta na piscina da casa onde morava, na manhã de segunda-feira (13), diz ter certeza de que ela foi assassinada pelo ex-marido, com quem manteve relacionamento por cerca de cinco anos.

Segundo familiares, desde a morte de Luciane, o suspeito, identificado apenas como Vagner Lopes, está sumido. Ele teria, inclusive, abandonado o trabalho numa clínica hospitalar para tratamento de doenças renais, o que para os familiares da vítima demonstra sua culpa mostra no crime.

“Ele sumiu, não foi mais trabalhar, o celular está desligado, é óbvio que ele tem culpa”, disse um parente da vítima, que pediu para não ser identificado.

Ainda conforme o rapaz, Luciane e o homem haviam terminado o casamento em outubro do ano passado. Desde então, ele teria começado a segui-la. “Eu não sei de ameaças, mas ele perseguia ela por todos os lugares. Procurava ir onde ela frequentava. Ia direito na casa dela, pedindo para conversar. Ela estava vivendo a vida dela, saindo com amigos”, disse.

A família diz que Vagner sequer prestou depoimento formal, e que a polícia tem fornecido poucas informações sobre o caso. “Eles estão começando a deixar de lado, começando a enrolar as coisas. Estão cometendo erros, não divulgam o nome do suspeito. É um pesadelo tudo isso”, diz.

O Campo Grande News tentou contato com a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher), mas as ligações não foram atendidas. Na quarta-feira (15), a delegada Ariene Murad, confirmou que Luciane teve o que a polícia chama de morte violenta, mas disse que esperava laudo necroscópico para apontar as circunstâncias da morte e o nome do suspeito. A delegada não revelou se o ex-marido de Luciane era investigado como possível autor do crime.

A reportagem também ligou na clínica onde Vagner trabalhava, e um atendente informou que desde a última segunda-feira ele não aparece no trabalho.

"Ela era uma pessoa muito batalhadora, gostava de curtir a vida. Eu vi muitas pessoas comentando negativamente sobre ela ser festeira, mas poxa, ela estava procurando ser feliz, viver a vida dela, tudo isso é muito triste", afirmou o parente da vítima.

Morte - A filha da vítima de 13 anos foi quem acionou o socorro para a mãe. A menina acordou pela manhã e encontrou a mulher boiando na piscina de casa, na Rua Ouro Negro, bairro Marcos Roberto, em Campo Grande.

Os bombeiros foram acionados, mas o corpo já apresentava rigidez cadavérica, o que significa que a mulher já estava morta há horas. A piscina tem no máximo 1,5 metro de profundidade, segundo os militares. A vítima estava vestida com roupas de passeio.

A adolescente relatou à polícia que na noite de domingo (12), a mãe havia ido para uma confraternização em uma casa de show, na rua 2 de Março, na Vila Taquarussu. Lá, a mulher encontrou o ex-marido dela que, segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, não aceitava o fim do relacionamento.

Nos siga no Google Notícias