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Capital

Polícia ainda nem intimou ex-marido de servidora achada morta em piscina

Luciane de Freitas Souza, 43 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (13), na piscina da casa onde morava

Luana Rodrigues e Adriano Fernandes | 13/02/2017 18:40
Momento em que corpo de Luciane é retirado da piscina. (Foto: André Bittar)
Momento em que corpo de Luciane é retirado da piscina. (Foto: André Bittar)

A Polícia Civil ainda não sabe o que causou a morte da servidora pública municipal Luciane de Freitas Souza, 43 anos, encontrada morta na manhã desta segunda-feira (13), na piscina da casa onde morava, na Rua Ouro Negro, bairro Marcos Roberto, em Campo Grande.

O ex-marido dela, apontado pela família da vítima como suspeito pela morte, ainda nem foi intimado. O homem também não teve a identificação divulgada.

Segundo a delegada da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher), Anne Karine Sanches Trevisan, ele deve ser intimado ainda nesta semana, mas não há data definida.

A polícia também ouvirá a filha da vítima, de 13 anos, que prestou depoimento na manhã de hoje, mas como estava muito nervosa, será ouvida novamente pela delegada que investiga o caso.

Os laudos resultantes do trabalho da perícia realizados no local do crime e no corpo da vítima também devem revelar detalhes do que houve. Eles devem ficar prontos no prazo de dez dias.

O caso – Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, foi a filha da vítima quem acionou o socorro. A menina acordou hoje pela manhã e encontrou a mãe boiando na piscina, que fica nos fundos da residência.

Os bombeiros estiveram no local, mas o corpo já apresentava rigidez cadavérica, o que significa que a mulher já estava morta há horas.

A piscina tem no máximo 1,5 metro de profundidade, segundo os militares. A vítima estava vestida com roupas de passeio.

Testemunha, que pediu para não ter o nome revelado, contou que ontem à tarde, Luciene teria discutido com um parente e saído em seguida. Muito abalada com a situação, a filha da vítima não quis falar sobre o assunto.

Outras testemunhas relataram à reportagem que Luciane era bastante festeira e, no sábado (11), foi mais um dia de som alto e gritaria. “Elas eram fechadas e não conversavam com ninguém da vizinhança, mas sempre faziam festas até altas horas da madrugada”, segundo moradores da redondeza.

Afastada - Conforme consulta realizada pela reportagem ao Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), nesta segunda-feira (13), consta que Luciane era servidora municipal lotada na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), porém estava de licença médica, a vencer em abril de 2017.

Ainda conforme os arquivos, os pedidos de afastamentos da servidora eram recorrentes, pelo menos, desde o ano de 2012. Porém, não há informações sobre quais problemas de saúde a servidora tinha.

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