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Capital

Família pede ajuda para trazer corpo de campo-grandense encontrada em SP

Lucimara de Oliveira não tinha contato com a família há 13 anos e morreu de infarto em Ribeirão Preto

Mariely Barros | 05/05/2022 11:39
Foto de Lucimara foi divulgada em várias páginas de Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)
Foto de Lucimara foi divulgada em várias páginas de Campo Grande. (Foto: Direto das Ruas)

Família pede ajuda para trazer o corpo da campo-grandense Lucimara de Oliveira, de 50 anos, que morreu em  Ribeirão Preto (SP), após sofrer um infarto. Ainda tentando digerir o ocorrido, Antonia Oliveira, irmã de Lucimara, conta que não tinha notícias da irmã há 13 anos, e que gostaria de poder se despedir da irmã com os familiares em Campo Grande, cidade natal da mulher.

Em Ribeirão Preto, Lucimara vivia há quase dez anos em situação de rua, era usuária de drogas e quase foi enterrada como indigente. “Ela não tinha documentos e não sabíamos o nome de ninguém da família dela, o prazo que tínhamos era até sexta-feira para que não fosse enterrada como indigente”, explica Juliana Alencar, de 42 anos , presidente da ONG paulista Anjos da Rua, que localizou a família da mulher por meio das redes sociais.

Juliana conta que conheceu Lucimara antes dela se envolver com drogas. “Ela trabalhava, tinha casa, [uma vida] normal”, fala. Após perder o contato, ela relata que chegou a ouvir um boato de que Lucimara estaria morta. Ex-moradora de Coxim, a 260 km de Campo Grande, ela explica que quando soube do óbito, passou a procurar em páginas de redes sociais a família de Lucimara. Uma irmã da mulher a identificou e entrou em contato.

Segundo Antônia, a irmã saiu de casa por volta dos 20 anos e foi morar em Ribeirão Preto e até 2005, mantinha contato com a mãe e vinha para Campo Grande todos os anos passar as festividades de final de ano com a família. Depois disso, deixou de dar notícias. "Nós sempre achamos que ela iria voltar, tentamos por muitos anos achar ela nas redes sociais, mas só recebemos notícias dela ontem”, lamentou.

A mulher contou ainda que chegou a morar em São Paulo com Lucimara e que, na época, ela não fazia uso de nenhuma droga. “Morei com ela dois anos, bebíamos cerveja juntas, mas era só isso. Achamos que ela entrou nessa vida depois de conhecer algum amigo ou companheiro lá”, falou.

Sem condições de arcar com o traslado de corpo e com o sepultamento, que totalizam um valor de R$ 8.800, a família abriu uma vaquinha. Quem puder ajudar com qualquer valor, a família disponibiliza o Pix número de telefone (67) 99294-8287 no nome de Antonia Oliveira Torres.  Para contribuir na vaquinha online clique aqui.

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