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Capital

Família suspeita que dono de carro incendiado tenha sido vítima de roubo

Duas pessoas morreram no acidente, na Avenida Mato Grosso quase esquina com a Rui Barbosa

Viviane Oliveira e Anahi Zurutuza | 27/09/2017 09:46
Bombeiro tenta combater as chamas, que rapidamente tomaram conta do veículo (Foto: Direto das Ruas)
Bombeiro tenta combater as chamas, que rapidamente tomaram conta do veículo (Foto: Direto das Ruas)

Teria sido encontrada uma arma de fogo no carro que pegou fogo após acertar um poste de energia elétrica, na madrugada desta quarta-feira (27), na Avenida Mato Grosso quase esquina com a Rua Rui Barbosa, no Centro de Campo Grande. Duas pessoas ainda não identificadas morreram carbonizadas. O veículo Honda City pertence ao guarda municipal Anderson de Lira Ramos.

Segundo os familiares, Anderson não tinha arma. Eles suspeitam que o servidor, que trabalha também como instrutor de trânsito, pode ter sido vítima de roubo. “Ele saiu sozinho ontem por volta das 20h dizendo que ia receber o pagamento de um aluno, no Bairro Aero Rancho, região sul. Poucas horas depois já não atendia mais as ligações”, conta a professora Sônia Lira, irmã do guarda municipal. O celular de Anderson não foi encontrado no veículo.

Como não é possível reconhecer os corpos, porque ficaram carbonizados, a família vai recorrer ao dentista do servidor para tentar fazer o reconhecimento usando a arcada dentária dele. “A gente não sabe se um dos corpos é o de Anderson. E se meu irmão foi roubado? Ele não tem arma. Onde é que está o meu irmão?”, disse Sônia ao Campo Grande News em entrevista por telefone.

Procurada, a assessoria de imprensa da Guarda Municipal informou que o servidor estava de férias. A reportagem tentou falar com o delegado que atendeu a ocorrência, mas não conseguiu contato. 

Caso - O motorista seguia sentido Centro/bairro, quando perdeu o controle da direção e atingiu a estrutura de cimento. De acordo com o BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), antes de chegar no poste há marca de frenagem bem longa, mais ou menos de 57 metros, uma evidência de que o condutor estava em alta velocidade. 

Por causa da batida, o veículo pegou fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas os ocupantes não conseguiram sair a tempo e morreram carbonizados.

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