Famílias participam de manifestação contra Lula, Dilma e PT
Várias famílias participaram da manifestação contrária à nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, em Campo Grande no início da noite desta quarta-feira (16), em frente da sede do MPF (Ministério Público Federal), na Avenida Afonso Pena.
A advogada Cássia Fátima Emílio, estava em uma academia de ginástica próximo ao MPF e ficou sabendo da manifestação pelas redes sociais. "Eu estava malhando e quando soube da manifestação, busquei o meu filho na academia onde ele treina judô, e chamei o restante da família para vir correndo para a manifestação", conta.
Já o professor de redação, Carlos Eduardo Pereira, 43 anos, trouxe a filha para acompanhar o ato da população na Avenida Afonso Pena. "Vim participar e trouxe a minha filha de seis anos também e já chamei meus familiares para participarem", diz.
Além disso, a paulista Daniela Augusto Bandeira, 41 anos, levou os três filhos para o ato e disse que no edifício onde ela mora, atrás do prédio do Ministério Público Federal, vários vizinhos também seguiram até a avenida para participar da manifestação.
Manifestação - Quem passou pelo local, na Avenida Afonso Pena, buzinava em sinal de apoio à manifestação. “Esta é uma mobilização espontânea em razão de tudo o que aconteceu hoje em Brasília”, disse o advogado Marcos Palon, um dos manifestantes.
Mais cedo, o juiz federal Sérgio Moro quebrou o sigilo da Operação Lava Jato e divulgou áudio de ligação de Dilma para Lula, interceptada com autorização judicial, em que a presidente tenta, conforme entendimento da Polícia Federal, evitar a prisão do ex-presidente.
Na conversa, gravada no começo desta tarde, Dilma diz que enviou a Lula um termo de posse para que ele usasse caso necessário. Ou seja, se a prisão do ex-presidente fosse decretada, ele assinaria o documento e garantiria foro privilegiado.