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Capital

Famílias participam de manifestação contra Lula, Dilma e PT

Fernanda Yafusso | 17/03/2016 00:07
Daniela trouxe os três filhos para participarem da manifestação em frente ao Ministério Público Federal (Foto Marcos Ermínio)
Daniela trouxe os três filhos para participarem da manifestação em frente ao Ministério Público Federal (Foto Marcos Ermínio)

Várias famílias participaram da manifestação contrária à nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, em Campo Grande no início da noite desta quarta-feira (16), em frente da sede do MPF (Ministério Público Federal), na Avenida Afonso Pena.

A advogada Cássia Fátima Emílio, estava em uma academia de ginástica próximo ao MPF e ficou sabendo da manifestação pelas redes sociais. "Eu estava malhando e quando soube da manifestação, busquei o meu filho na academia onde ele treina judô, e chamei o restante da família para vir correndo para a manifestação", conta.

Já o professor de redação, Carlos Eduardo Pereira, 43 anos, trouxe a filha para acompanhar o ato da população na Avenida Afonso Pena. "Vim participar e trouxe a minha filha de seis anos também e já chamei meus familiares para participarem", diz.

Além disso, a paulista Daniela Augusto Bandeira, 41 anos, levou os três filhos para o ato e disse que no edifício onde ela mora, atrás do prédio do Ministério Público Federal, vários vizinhos também seguiram até a avenida para participar da manifestação.

Manifestação - Quem passou pelo local, na Avenida Afonso Pena, buzinava em sinal de apoio à manifestação. “Esta é uma mobilização espontânea em razão de tudo o que aconteceu hoje em Brasília”, disse o advogado Marcos Palon, um dos manifestantes.

Mais cedo, o juiz federal Sérgio Moro quebrou o sigilo da Operação Lava Jato e divulgou áudio de ligação de Dilma para Lula, interceptada com autorização judicial, em que a presidente tenta, conforme entendimento da Polícia Federal, evitar a prisão do ex-presidente.

Na conversa, gravada no começo desta tarde, Dilma diz que enviou a Lula um termo de posse para que ele usasse caso necessário. Ou seja, se a prisão do ex-presidente fosse decretada, ele assinaria o documento e garantiria foro privilegiado.

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