Febre maculosa: Campo Grande descartou 8 casos, mas tem 11 em investigação
Amostras de sangue dos pacientes são analisadas por instituto de São Paulo
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou, nesta segunda-feira (7), já ter descartado oito casos suspeitos de febre maculosa em Campo Grande. Outros 11, no entanto, ainda são investigados.
Um dos casos já descartados é o do bebê de 1 ano que ficou internado em hospital particular na Capital no mês de junho. O paciente foi o primeiro a entrar na lista de suspeitas.
Na época, duas amostras de sangue da criança foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, no Estado de São Paulo. O local é referência para diagnóstico da doença no Brasil. Os resultados negativos foram divulgados pela Sesau em 28 de julho.
A demora no processamento desse tipo de exame e a necessidade de se realizar duas coletas junto aos pacientes levam à demora no conhecimento dos resultados. São necessários, pelo menos, 20 dias para se saber o resultado do teste feito a partir da primeira coleta.
A febre maculosa voltou a ficar em evidência este ano, após surto em Campinas (SP) matar quatro pessoas que estiveram numa mesma fazenda no mês de junho. Na semana passada, a prefeitura do município confirmou duas novas mortes causadas pela doença e um terceiro caso confirmado, mas que evoluiu para cura.
O que é - Causada por uma bactéria encontrada em carrapatos, mais comumente o carrapato-estrela, a febre maculosa é uma doença infeciosa febril aguda. Os sintomas iniciais da doença são dor no corpo e dor de cabeça.
Entre três a quatro dias, a maioria das pessoas começa a apresentar exantemas (pintas), geralmente nos punhos e tornozelos. Em seguida, os sinais vão ficando arroxeados e se espalham para o centro do corpo.
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