Flexpark nega cobrança após 18h e diz que vai recorrer de decisão judicial
A empresa Flexpark diz que proibição da Justiça não tem fundamento porque cobrança no parquímetro após 18h não existe. O gerente, Hewton Mendonça, ainda informou que a empresa vai recorrer da ação judicial contra a empresa.
Segundo liminar judicial, a Flexpark, que administra vagas de estacionamento público em Campo Grande, está proibida cobrar créditos dos motoristas após as 18h, de segunda a sexta-feira, e 12h aos sábados.
A liminar exige que todos os equipamentos instalados na Capital tenham o software atualizado para corrigir a cobrança indevida. Na decisão, a Justiça aponta que alguns equipamentos já tiveram o sistema corrigido, mas outros continuam debitando créditos dos consumidores após o horário de fechamento.
No entanto, a empresa afirma que a falha do sistema já foi resolvida em todos os parquímetros desde novembro de 2011.
“É só ir fazer o teste. O sistema após às 16h não aceita que coloque minutos que irão ultrapassar às 18h”, garante o gerente.
Como garantia da cobrança "inteligente", o gerente ainda garante que se alguém creditar no parquímetro às 7h, por exemplo, o sistema automaticamente vai deixar o crédito "congelado" até às 8h, quando começa o expediente.
Ele afirma que se um motorista acionar o parquímetro às 17h50 o sistema só vai aceitar que sejam colocados 10 minutos de crédito – mesmo o tempo mínimo sendo de 30 minutos durante o horário normal. “O sistema é inteligente, não permite computar mais minutos que o prazo estipulado”, diz.
A empresa mineira Flexpark atua em Campo Grande desde 2003. Em março deste ano, a prefeitura anunciou a prorrogação do contrato por mais dez anos. O poder público tinha duas opções: renovar o contrato ou abrir uma nova licitação.
Atualmente na Capital, 300 mil usuários utilizam os serviços do estacionamento eletrônico que disponibiliza 2.300 vagas. A hora custa R$ 1.50.