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Capital

“Foi negligência”, diz mãe de menino que morreu aos 6 anos por pneumonia grave

Arthur, de 6 anos, foi levado 4 vezes para hospital de Bandeirantes antes de ser encaminhado para Capital

Por Ana Beatriz Rodrigues | 30/08/2024 16:07
Arthur tinha 6 anos e morreu devido a demora no atendimento (Foto:Arquivo Pessoal)
Arthur tinha 6 anos e morreu devido a demora no atendimento (Foto:Arquivo Pessoal)

A dona de casa e mãe do pequeno Arthur, Catarina Rodrigues, de 22 anos, diz que a morte do filho foi por negligência ou irresponsabilidade médica. Arthur Rodrigues de Oliveira, de 6 anos, morreu na última quarta-feira (28) devido a uma pneumonia grave. Antes disso, o menino havia ido ao hospital de Bandeirantes, município que fica a 70 km de Campo Grande, quatro vezes.

Ao Campo Grande News, Catarina contou que o filho começou a passar mal na última quarta-feira (21). “Levei ele quatro vezes no hospital de Bandeirantes e os médicos me disseram ser apenas virose, então receitaram buscopan e bromoprida”, contou

No decorrer da semana, o menino teve uma melhora significativa e em seguida voltou a passar mal. No domingo (25), Catarina disse que Arthur teve de ser levado às pressas para o hospital, pois estava com dificuldade para respirar, e durante a madrugada, os médicos disseram que o caso era grave e ele seria encaminhado para Campo Grande.

“Assim que chegamos em Campo Grande e o médico foi ouvir o pulmão dele, já confirmou que o meu filho estava com pneumonia com derrame pleural, antes mesmo de ver o raio-x. E foi aí que começou o pesadelo, bateria de exames antes de ele ir para a cirurgia que iria retirar o líquido que estava no pulmão”, relembrou Catarina.

Ainda muito abalada com o que aconteceu, a dona de casa disse que tinha esperança de ir embora com o filho bem, mas um dia após a cirurgia o menino teve uma piora no quadro, e teve de voltar para usar máscara de oxigênio. Devido à demora no diagnóstico, Arthur acabou não resistindo às complicações da doença e morreu horas depois do procedimento.

“Meu coração está despedaçado, sinto um vazio em todo canto que olho para minha casa, tenho mais dois filhos então tenho que ser forte por eles, mas eu quero justiça pelo menino ou será que vai te que morrer mais crianças que tinham apenas virose? isso que aconteceu foi negligência”, pontuou a dona de casa.

 A reportagem entrou em contato por telefone com a Prefeitura de Bandeirantes, mas eles não atenderam. Um e-mail foi encaminhado questionando sobre o atendimento do menino e o posicionamento a respeito das acusações, mas até agora não teve resposta. O espaço segue aberto.

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