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Capital

Sargento da PM que matou encanador se apresenta à polícia

Como não estava em situação de flagrante, PM foi ouvido e liberado

Por Dayene Paz | 29/04/2025 08:41


RESUMO

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Policial militar se entrega após matar vizinho em Campo Grande. O sargento Hellison Netto Verão se apresentou à Polícia Civil na semana passada, após o assassinato de Helio Bonilha Santana, ocorrido em 19 de abril. O crime aconteceu no Residencial Atlântico Sul, após uma discussão entre a vítima e sua esposa. Verão, que não estava em flagrante, foi ouvido e liberado. Segundo a esposa da vítima, o policial entrou na residência e atirou em Santana sem dizer nada. Os quatro filhos do casal presenciaram o crime. A Polícia Militar afirma que o caso é um crime comum, sob investigação da Polícia Civil. Um processo administrativo disciplinar foi instaurado pela Corregedoria da PM.

Se apresentou na delegacia de Polícia Civil, o 3º sargento da PM (Polícia Militar), Hellison Netto Verão, investigado por matar Helio Bonilha Santana, 49 anos, em discussão entre vizinhos. O crime aconteceu no dia 19 de abril, no Residencial Atlântico Sul, região do Bairro Estrela do Sul, em Campo Grande.

Ao Campo Grande News, Hellison disse que se apresentou à polícia na semana passada, acompanhado de advogado. Como não estava em situação de flagrante, foi ouvido pelo delegado responsável e liberado.

Dois dias após o assassinato, Hellison foi dispensado da função de confiança para a qual havia sido designado no dia 14 de abril deste ano. Antes, o agente ocupava a função de comandante de equipe de serviço na 4ª Companhia Independente de Polícia Militar de Chapadão do Sul.

Na data do crime, a esposa de Helio contou que o homem estava reunido com ela, os quatro filhos e seus pais na residência. Em determinado momento, o casal se desentendeu e começou a discutir. O barulho incomodou os vizinhos da casa ao lado e a mulher do suspeito começou a gritar pelo muro.

“Estávamos num momento de nervoso. Ela começou a xingar, chamar ele de machão, de covarde. E ele revidou gritando aqui de casa. Ela disse que ele era policial. Aí ele saiu de lá, entrou aqui sem falar nada. Entrou com a mão no peito do meu marido, sem falar nada, já atirando. Meu marido caiu lá na sala”, relatou Juscelene Rodrigues, esposa da vítima.

Os quatro filhos do casal de 21, 11, 8 e 3 anos, estavam no local e presenciaram o crime. A mulher contou que o marido foi levado para a unidade de saúde, no entanto, não resistiu ao ferimento e morreu. Segundo moradores da rua, o atirador não morava no local, ele era apenas amigo do dono da residência e que a vítima estava brigando com a esposa há mais de 40 minutos.

A discussão, de acordo com os vizinhos, estaria acontecendo por conta de ciúmes. Helio não teria gostado quando a esposa chegou em casa em carro de aplicativo. Os moradores da rua também disseram que as brigas entre o casal eram constantes.

Retorno - A Polícia Militar afirmou que o caso se trata de um possível crime comum, por isso, a responsabilidade da apuração é da Polícia Civil. No entanto, ressaltou que a Corregedoria-Geral da corporação já estava ciente dos fatos e providenciando a instauração do PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar).

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