Foragido, acusado de matar agente é condenado apenas a 8 anos de prisão
Julgado a revelia e foragido há quatro anos, Rafael Gomes Gonçalves foi condenado apenas a oito anos de prisão por matar o agente penitenciário Hudson Moura da Silva. Ele não compareceu ao júri popular realizado na manhã de hoje no Fórum de Campo Grande.
Conforme a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Rafael e Adriano José Lopes Moura mataram o agente por vingança. O primeiro tentou entrar com três telefones celulares no Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado, na Vila Sobrinho, mas foi flagrado e teve os produtos apreendidos. Adriano seria um dos beneficiados.
Nesta sexta-feira, só Adriano compareceu ao julgamento. Rafael continua foragido e teve a prisão preventiva decretada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete.
O júri absolveu Adriano da acusação de homicídio. Ele alegou inocência e até a direção do presídio destacou que ele estava preso no dia do assassinato.
Já Rafael foi considerado culpado pela morte do agente. Ele foi condenado a seis anos de prisão e teve a pena agravada pelos antecedentes criminais. A punição definitiva ficou em oito anos de reclusão.
Outro – Na manhã de 11 de fevereiro deste ano,outro agente do Estabelecimento Penal de Regime Aberto foi assassinado a tiros na Capital. Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, 44, foi morto por um homem encapuzado.
O crime também foi feito por vingança e ocorreu quatro anos após a morte de Hudson.