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Capital

Gaeco mapeia vínculos e integrantes de facção para enfraquecer PCC

Luana Rodrigues | 07/07/2015 08:48
Nos presídios de Campo Grande, Aquidauana e Dourados também foram apreendidos celulares, drogas e anotações em poder dos presidiários(Foto: Divulgação)
Nos presídios de Campo Grande, Aquidauana e Dourados também foram apreendidos celulares, drogas e anotações em poder dos presidiários(Foto: Divulgação)

Destinada à desarticular organização criminosa atuante no sistema penitenciário estadual, a operação "Livro Negro" continua em andamento até o fim deste mês. Somente na sexta-feira (3), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), órgão investigativo vinculado ao MPE (Ministério Público Estadual), em conjunto com a Polícia Militar e a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), desenvolveram ações em sete cidades do interior. O objetivo é mapear relações e vínculos ao PCC para enfraquecer a atuação da facção criminosa na região.

Conforme o Ministério Público foram realizadas diligências em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, Brasilândia e Rio Verde de Mato Grosso. Na Capital, foi efetuada a prisão em flagrante de uma mulher numa boca de fumo com 147 papelotes de cocaína e R$ 2.500,00 em dinheiro.

Em Três Lagoas, foi cumprido um mandado de prisão e efetuada a apreensão em flagrante de um menor por tráfico de drogas. E em Rio Verde foi apreendida uma pequena quantidade de droga, sem flagrante. Nos presídios de Campo Grande, Aquidauana e Dourados também foram apreendidos celulares, drogas e anotações em poder dos presidiários.

Segundo o promotor do Gaeco, Marcos Roberto Dietz, a operação é resultado de cinco meses de investigação, e apurou crimes de participação em organização criminosa, além de tráfico de drogas e associação, roubos e furtos, praticados por internos e egressos do sistema penitenciário. "O objetivo principal da operação é a coleta de documentos e assimilação de informações, as prisões e apreensões são como um resultado 'bônus', mas com certeza também servem para enfraquecer a organização", explicou o promotor.

A operação foi denominada "Livro Negro" em alusão aos integrantes que, por estarem em débito, foram punidos ou excluídos da organização criminosa. Participam das ações três Promotores de Justiça, 90 policiais militares do BP Choque, do Bope(Batalhão de Operações Especiais), do Gaeco e de Unidades Policiais do interior do Estado; sete servidores da GISP/Agepen e os agentes penitenciários de plantão nas unidades prisionais.

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