Garagem de onde carros sumiram está sob investigação da Defurv
Caso está sob investigação da Defurv, onde o dono já foi dar explicações, segundo apurado
Está com a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos) a investigação sobre garagem de carros de luxo no bairro Chácara Cachoeira que fechou as portas no fim de semana em Campo Grande e deixou os donos de veículos deixados para a venda sem qualquer informação.
A suspeita é de um “tombo”, o seja, golpe com a venda dos veículos em consignação com a P.Motors, entre eles carros com valor perto de R$ 1 milhão.
A reportagem apurou que o proprietário, Plínio Moreira Só Santos, já esteve na unidade policial. O advogado dele, Ewerton Belinatti, foi quem atendeu o telefone de Plínio nesta manhã e disse que o cliente está “muito abalado” para falar. Segundo ele, os esclarecimentos foram dados na delegacia.
Belinatti, porém, disse que só poderá conversar com a equipe sobre o assunto à tarde.
No Instagram da empresa, foi postado um comunicado de impossibilidade de manter aberta e a informação de que seria criado canal para atendimento, ainda não disponível.
O Campo Grande News conversou com uma cliente, que deixou veículo avaliado em R$ 116 mil para venda no local e se diz vítima de golpe. Apesar de obter a confirmação de que o bem já está com um comprador, a mulher de 48 anos disse não ter recebido qualquer valor.
Ela afirmou que o carro, um Jeep Compass, foi posto há venda há cerca de 20 dias. No dia 25, diz, conversou com vendedores e foi informada de que havia sido fechado negócio com um médico, mas o banco não tinha liberado os valores.
De acordo com ela, porém, o comprador foi localizado, informou já ter pago a empresa e já estar com o veículo. Agora, afirma, os dois são vítimas e estão procurando uma alternativa. Nem a transferência do veículo foi feita, informa.
A cliente enviou prints de conversa nos quais é possível acompanhar a negociação, inclusive a promessa de pagamento.
A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre a investigação. A reportagem levantou que, em casos assim, se confirmado o golpe cabe o enquadramento por estelionato e ainda apropriação indébita.