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Capital

Governador fala em apoio da segurança, após operadoras reclamarem de furtos

Na semana passada, representantes da Claro, Vivo, Oi, Digital Net, Telemont e Gigamais pediram ajuda

Por Lucas Mamédio e Fernanda Palheta | 03/06/2024 18:51
Fios danificados na Avenida Afonso Pena (Foto: Marcos Maluf)
Fios danificados na Avenida Afonso Pena (Foto: Marcos Maluf)

Nesta segunda-feira (3), durante encerramento do programa Cidade Empreendedora do Sebrae, o governador Eduardo Riedel falou sobre reunião que teve com operadoras de telefonia preocupadas com furtos de fios. Segundo ele, a resposta mais efetiva no curto prazo será por meio de policiamento, mas não há um plano claro de combate ao problema até agora.

"Não acredito em medida mágica. A primeira resposta, a curto prazo, tem que ser na segurança pública e a médio e longo prazo, educação. Na economia também. Se tiver geração de emprego e renda, a tendência é que esse crime", enfatizou.

Na última quarta-feira (29), representantes da Claro, Vivo, Oi, Digital Net, Telemont e Gigamais se reuniram com o governador Eduardo Riedel (PSDB)  para apresentar o cenário e discutir medidas para combater os roubos e furtos. A intenção das empresas é pedir que o Estado ajude em um plano de ação que mitigue os impactos financeiros deste tipo de crime.

A Oi foi a operadora mais afetada, com um prejuízo de R$ 25 milhões, pois possui mais cabos. Na sequência a Vivo registrou prejuízo de R$ 13 milhões, seguido pela Claro, que perdeu cerca de R$ 3 milhões. Para a comitiva de provedores de internet, além do prejuízo econômico existe o dono aos usuários e à imagem das empresas. Eles relatam que os clientes estão migrando de operadora para operadora em busca de solução. “Eles não têm mais confiança em nenhum de nós, mas o problema não é nosso, é um problema externo”, disse o gestor de infraestrutura da Digital Net, Maycon Borges.

“Essa reunião foi um marco para nós, conseguimos falar com pouco dos prejuízos que estamos vivenciando. Atinge toda a sociedade, as pessoas que estão em suas casas, hospitais, repartições públicas, escolas”, afirmou o coordenador de segurança da Claro, César Nunes. Ele conta que até o prédio da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) foi prejudicado recentemente com os roubos.

O corte de um cabo pode atingir em média cinco mil pessoas. Em abril, a Vivo, a Oi, a Claro e a Digital Net somaram 279 cabos cortados. O fiscal de telecomunicações da V.tal Oi, Wellinton Matos, afirma que essa média pode ser maior. “Tem cabeamento subterrâneo perto das Moreninhas que atinge 70 mil pessoas em um corte. E quando o corte é de cabo aéreo atinge todas as operadoras”, disse

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