Grevistas querem levar 40 mil pessoas às ruas em protesto amanhã
Está marcado para amanhã (28) uma greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhista, e os organizadores de Campo Grande esperam reunir 40 mil pessoas. O número é o dobro da primeira ação, em março.
Órgãos públicos, escolas, policiais e outros trabalhadores devem aderir a greve. A previsão é que são 258 mil estudantes no Estado e 1.745 estabelecimentos de ensino em Mato Grosso do Sul fiquem sem aulas.
De acordo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), professores se reúnem a partir das 8h na praça Ary Coelho, mas outras categorias, como policiais civis se reúnem desde às 6h em outros locais.
Roberto Botareli, presidente da Fetems, afirma que são esperados 80 ônibus vindos de cidades do interior. No primeiro protesto contra o tema foram 20 ônibus de outros municípios.
O roteiro é se concentrar na praça Ary Coelho, caminhar pela ruas 13 de maio, 15 de novembro e 14 de julho até a Barão do Rio Branco, de onde eles seguem até a praça do Rádio Clube. A previsão é uma carreata a caminho da Assembleia Legislativa às 11h, onde haverá uma audiencia publica para discussão da PEC da Reforma Previdenciária.
De acordo com a presidente do Sinsad (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul), Lilian Fernandes, dez categorias do Governo do Estado devem parar, entre elas Procon, Funtrab (Fundação do Trabalho), Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul). São cerca de sete mil servidores vão aderir.