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Capital

Grupos se unem para debater contra verticalização do Parque dos Poderes

Assunto será debatido em audiência pública, no dia 4 de abril, na Câmara Municipal

Por Izabela Cavalcanti | 29/03/2025 09:28
Grupos se unem para debater contra verticalização do Parque dos Poderes
Vista aérea da região do Parque dos Poderes, em Campo Grande (Foto: Governo de MS/Divulgação)

Os grupos “SOS Parque dos Poderes” e “Amigos do Parque dos Poderes” se uniram para se manifestar contra a verticalização da região. Para isso, no dia 4 de abril, às 9h, está marcada uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Campo Grande para debater o assunto.

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Os grupos 'SOS Parque dos Poderes' e 'Amigos do Parque dos Poderes' estão se mobilizando contra a construção de prédios altos na região do Parque dos Poderes, em Campo Grande. Uma audiência pública está marcada para 4 de abril na Câmara Municipal para discutir o tema. Um abaixo-assinado já reuniu 5,7 mil assinaturas, com a meta de chegar a 7,5 mil. A preocupação é com o impacto ambiental e urbanístico, especialmente com dois prédios planejados de 23 e 25 andares. A vereadora Luiza Ribeiro apoia a causa, destacando que a construção fere leis federais e normas urbanísticas locais.

O abaixo-assinado, que circula desde o dia 18 de novembro de 2024, já coletou 5,7 mil assinaturas. A meta é alcançar 7,5 mil. Publicação da audiência afirma que, pelo menos, oito novas edificações serão construídas no Bairro Jardim Veraneio.

“Toda a população que utiliza o espaço para práticas esportivas, observação de animais, moradia, entre outras atividades, sentirá o impacto da presença de grandes empreendimentos”, diz parte da justificativa.

Uma das preocupações é com os dois prédios à beira do Parque dos Poderes, um de 23 andares e outro de 25 andares.

“Há muitos outros lugares para se construir em Campo Grande. Deixem o Parque dos Poderes e o entorno em paz!”, finalizam.

A audiência pública conta com o apoio da vereadora Luiza Ribeiro (PT). De acordo com ela, o encontro terá a presença de ambientalistas, pesquisadores e moradores dos bairros Jardim Veraneio, Chácara Cachoeira e Carandá Bosque.

“Na nossa opinião, ocorrerá um adensamento populacional muito grande, com repercussões ambientais e urbanísticas. Não estamos entendendo como a Planurb está dando andamento a esses projetos, pois, além de ferir as leis federais, também está afrontando as normas urbanísticas de Campo Grande. Queremos que algo seja construído, mas não pode ser na Área de Amortecimento de uma área ambiental”, pontuou.

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