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Capital

Guardas municipais se unem aos enfermeiros em protesto no Paço

Principais cobranças são: periculosidade, promoção de cargo, reajuste anual e novos servidores

Por Izabela Cavalcanti e Antonio Bispo | 11/03/2024 09:48
Servidores da guarda vão até prefeitura com faixa cobrando periculosidade e enquadramento (Foto: Henrique Kawaminami)
Servidores da guarda vão até prefeitura com faixa cobrando periculosidade e enquadramento (Foto: Henrique Kawaminami)

Na manhã desta segunda-feira (11), servidores da Guarda Civil Metropolitana e da Enfermagem, se reuniram em frente a Prefeitura de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, cobrando melhorias.

Primeiro, os guardas se concentraram na Praça do Rádio Clube e seguiram para o Paço Municipal sendo guiado por um carro de som. Já os enfermeiros estão acampados no canteiro em frente a Prefeitura, desde a última sexta-feira (8).

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais, Hudson Bonfim, pontuou que o ato é para cobrar periculosidade, que não está sendo paga; promoção de guardas; pedido de convocação de novos guardas aprovados no último concurso; além de cobrar para que o efetivo atue no lugar dos vigilantes.

“O intuito é chamar a atenção da sociedade e das autoridades para ver o que está acontecendo na Capital. Desde o inicio do ano, assessores e até a própria prefeita se reúne com os servidores, pede prazo de 30 dias para dar resposta e no retorno pergunta o que estava sendo conversado na época”, comentou.

Sobre a promoção, Bonfim diz que já deveria ter ocorrido desde o dia 30 de janeiro, sob pena de multa diária. “A prefeitura tem optado por pagar a multa ao invés do adicional, que é o nosso direito”, completou.

Agora, eles irão acampar em frente ao Paço Municipal se juntando aos enfermeiros até que tenham uma resposta. Em julho de 2022, a categoria também acampou com o objetivo de cobrar reivindicações da categoria que teriam sido acordadas com a prefeita da Capital, Adriane Lopes.

Guardas se únem com profissionais de saúde, que estão acampados desde o dia 8 de março, em frente a Prefeitura de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Guardas se únem com profissionais de saúde, que estão acampados desde o dia 8 de março, em frente a Prefeitura de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Acampamento – Desde o dia 8 de março, profissionais de saúde montaram acampamento em frente a Prefeitura como forma de protesto.

De acordo com o presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande), Angêlo Macedo, a classe contesta a falta de pagamento de adicional de insalubridade e noturno; plano de cargo de carreira; falta de reajuste anual; e promoções de quinquênio.

“Iniciaram um acampamento na sexta-feira, Dia da Mulher. Não há nada a se comemorar, pois é uma categoria formada quase em sua totalidade por mulheres, mas sabemos as dificuldades que a categoria enfrenta. Hoje, o acampamento ganha reforço e durante a semana outras entidades estarão vindo para crescer o movimento. Vamos permanecer aqui até que a prefeita resolva atender as pautas”, ressaltou.

A administração municipal havia recorrido da decisão inicial sobre a insalubridade, quando a categoria obteve liminar assegurando o benefício em 2023. De acordo com Ângelo, a Justiça já determinou o pagamento.

Em resposta sobre a situação dos enfermeiros, a Seges (Secretaria Municipal de Gestão) informou que o município está em grau de recurso. E após o trânsito em julgado do mesmo processo, que dará segurança jurídica à decisão para cumprir o que está na Lei sobre a insalubridade.

Em relação a todo o protesto realizado nesta segunda, a reportagem questionou a Prefeitura e aguarda o retorno.

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