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Capital

Há 16 dias, família busca por homem desaparecido na Vila Carvalho

Claudionor foi visto pela última vez no dia 16 de abril. Para o irmão, a chance de encontra-lo com vida são mínimas

Geisy Garnes | 02/05/2019 18:00
Claudionor  tá desaparecido desde o dia 16 de abril (Foto: Reprodução)
Claudionor tá desaparecido desde o dia 16 de abril (Foto: Reprodução)

Há 16 dias a família de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, convive com a dor e a angustia de não saber notícias sobre seu paradeiro. Ele foi visto pela última vez no dia 16 de abril, quando saiu da casa em que morava, na Vila Carvalho, em uma motocicleta Yamaha XTZ 150 branca.

Cleber Longo Xavier, irmão mais velho de Claudionor, contou ao Campo Grande News que ele desapareceu depois de recebeu uma ligação. “Ele recebeu uma ligação, pegou a moto e saiu. Depois disso não tivemos mais notícias”, lembra.

A última vez que foi visto, Claudionor estava com a motocicleta XTZ 150, placa QAG-4638 (Foto: Reprodução)
A última vez que foi visto, Claudionor estava com a motocicleta XTZ 150, placa QAG-4638 (Foto: Reprodução)

Para a família, a esperança de encontrar Claudionor com vida é cada vez menor, principalmente, pela falta de contato. “Eu penso que ele já está morto. Não consigo alimentar mais esperança. Ele era muito apegado com a gente. Somos oito irmãos, se ele não estava falando com um, estava falando com outro”.

Todas as roupas de Claudionor ficaram em casa, e segundo Cleber, a polícia já constatou que desde o desaparecimento não houve qualquer movimentação bancária nas contas do irmão. Resta a família duas hipóteses: latrocínio ou queima de arquivo.

Cleber explica que o irmão era usuário de drogas, e uma das suspeitas é de que ele possa ter sido assassinado durante o roubo da moto em uma boca de fumo. Claudionor ainda era testemunha de processo envolvendo posse de terras e deveria prestar depoimento nos próximos meses, por isso a desconfiança de que o desaparecimento tenha ligação com a ação.

“Queria achar o corpo dele, pelo menos, para descansar a família. A gente não sabe se ele tá vivo, se tá sofrendo. Cada hora um sonha com ele morto de um jeito”, lamentou Cleber. O caso já é investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Quem tiver informação sobre a vítima deve entrar em contato com a polícia pelos telefones: (67) 3318-9000 ou 3318-9003.

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