Homem é detido e apanha de vizinhos ao mostrar órgãos genitais para crianças
Caso aconteceu em condomínio residencial no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande, na última sexta-feira (25)
Maquiador de 35 anos foi preso depois de mostrar os órgãos genitais para crianças de um condomínio residencial no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande. O nome do homem não será divulgado pelo Campo Grande News, seguindo determinação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para não identificar as vítimas.
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelos moradores do condomínio depois que eles detiveram o homem, que aparentemente estava sob efeito de entorpecentes. Os policiais encontraram o maquiador com lesões no rosto e um ralado no ombro.
O homem ainda estava alterado, chegou a gritar e tentou chutar os policias, que tiveram dificuldades para colocá-lo na viatura. Tanto o suspeito como os pais das crianças foram encaminhados para esclarecimentos na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Conforme depoimento dos pais das vítimas, o maquiador também reside no condomínio e estava na área comum do residencial muito alterado e importunando as crianças, inclusive, mostrando os órgãos genitais. O caso aconteceu na última quinta-feira (24), por volta das 23h, mas só foi revelado nesta terça-feira (1º).
As crianças contaram a situação para seus responsáveis, que junto de outros moradores, imobilizaram o maquiador até a chegada da polícia. Questionado sobre a situação, já na delegacia, o homem dizia apenas palavras sem nexo.
De acordo com o pai de uma das vítimas, essa não seria a primeira vez que o maquiador comete esse tipo de crime e, mesmo assim, ele teria sido liberado após o cadastro do boletim de ocorrência.
"É um absurdo. Enquanto estava só com a gente, ele ficava gritando e xingando todo mundo, dizendo que ia processar, mas quando a polícia chegou, ele 'virou uma chavinha' e começou a agir como louco, falando nada com nada", narrou morador do local.
O caso será encaminhado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que vai investigar a situação e ouvir o depoimento das crianças após o recesso de Carnaval.
