ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Homem morre baleado durante caçada em haras

Advogado do autor procurou a polícia e disse que cliente vai se apresentar até amanhã

Ana Oshiro e Bruna Marques | 30/08/2021 09:12
Caso foi registrado como homicídio culposo na Depac Cepol. (Foto: Henrique Kawaminami)
Caso foi registrado como homicídio culposo na Depac Cepol. (Foto: Henrique Kawaminami)

Rosevaldo Matias Moitinho, de 46 anos, morreu na noite deste domingo (29), depois de ser atingido por um tiro no lado esquerdo do abdômen, durante caçada em um haras de cavalos puro sangue, nos arredores de Campo Grande.

O caso está sob sigilo e o autor foi identificado apenas pelas inicias, G.G.Z.G, de 33 anos. De acordo com a polícia, foi o advogado Márcio de Ávila Martins Filho, que procurou a delegacia para informar que o empresário era o autor do disparo que matou Rosevaldo.

Ele também garantiu que apresentará o cliente na 4ª Delegacia de Polícia Civil até amanhã (31), após passar o período de flagrante, junto com a arma utilizada. "Estamos só aguardando para ver qual delegacia ficará com o caso", justificou. O homem tem registro como colecionador/atirador.

De acordo com o registro policial, Rosevaldo foi deixado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, por um homem que não se identificou. A vítima estava em parada cardíaca e com uma perfuração de arma de fogo.

Muito nervoso, o homem que deixou Roselvado na unidade de saúde disse apenas que eles estavam caçando juntos em uma fazenda, que atingiu o amigo por acidente e foi embora.

Os médicos da UPA tentaram reanimar Rosevaldo, mas não tiveram sucesso e acionaram a polícia. Junto aos pertences da vítima, foi encontrada uma munição deflagrada de calibre .32. Uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) estava na UPA e fizeram os primeiros levantamentos sobre o caso.

A morte de Rosevaldo foi registrada como homicídio culposo na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), sem intenção de matar.

Nos siga no Google Notícias